Vereadora da Paraíba é assassinada e ex-marido é apontado como suspeito

Segundo a delegada do caso, o homem não aceitara o fim da relação entres os dois

Legenda: No dia do homicídio, a parlamentar auxiliava a família durante a venda de lanches em um jogo de futebol
Foto: reprodução/redes sociais

A vereadora da cidade de Prata, no Cariri da Paraíba, Elinete da Silva Sousa Angelo, conhecida como Tina de Manoel Ângelo, foi assassinada nesse domingo (3), em Monteiro. O ex-marido da vítima é apontado como principal suspeito pela morte e está foragido. 

Segundo as investigações da Polícia Civil, o casal havia se separado há mais de 40 dias e o antigo companheiro ainda não aceitara o fim da relação. As informações são do portal G1.

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No dia do homicídio, a parlamentar auxiliava a família durante a venda de lanches em um jogo de futebol em Monteiro. No entanto, após a entrega das taças do campeonato, quando o público se afastou do local, o ex-marido teria disparado cerca de três vezes contra a vítima, atingida na região da cabeça, da perna e do peito.

Antes de efetuar os tiros, o suspeito teria ameaçado outro homem, que estava próximo ao ex-casal. “Ele teria dito que se o rapaz não se afastasse do local, também iria morrer”, relatou a delegada responsável pelo caso, Renata Patu, à publicação.

Em seguida, o ex-marido da vítima deixou o campo de futebol e chegou a espalhar o rumor que teria atentado contra a própria vida, em publicação nas redes sociais, mas a Polícia descobriu que ele está vivo, mas ainda não foi localizado

Ex-marido perseguia vereadora

Conforme a delegada, familiares de Elinete relataram que, após a separação, o homem teria perseguido a política, e compareceu ao evento de sábado (2) em busca da antiga companheira. No entanto, como não a encontrou, retornou no dia seguinte. 

“Provavelmente ele iria matar ela no sábado, mas não a encontrou. No domingo, ele foi pronto para matar ela, ele já foi armado para o campo”, disse a delegada.

O ex-companheiro da vítima não possui passagem policial por violência doméstica, mas testemunhas informaram que ele tem histórico de agressões contra o irmão, brigas motivadas devido à herança. 

Desde que o relacionamento chegou ao fim, o suspeito teria vendido os bens adquiridos durante a união com a vereadora para que nem ela, nem a filha, tivessem acesso a eles.   

Prefeito lamentou morte

O prefeito de Prata, Genivaldo Tembório, publicou uma nota lamentando o assassinato da parlamentar e decretou luto oficial pela morte dela.

O corpo da vereadora foi levado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), de Campina Grande. Conforme amigos da vítima relataram ao G1, os restos mortais devem ser levados para a câmara do município, e depois, será para Monteiro, onde deve receber a despedida dos familiares.