Pitbull ataca promotor durante demolição de prédios e morre após ser baleado

O promotor ficou ferido e precisou de atendimento médico

Escrito por Redação ,
Pitbull ataca promotor durante demolição de prédios e morre após ser baleado
Legenda: Conhecido como Zeus, o cão de 4 anos foi baleado por um dos agentes e morreu
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), ficou ferido após ser atacado por um pitbull durante uma operação de demolição de prédios irregulares na ilha da Gigoia, no Rio, na manhã desta segunda-feira (29). 

Veja também

Conhecido como Zeus, o cão de 4 anos foi baleado por um dos agentes e morreu, segundo relato de moradores. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia da região para apuração da responsabilidade do tutor do animal. O Ministério Público não informou sobre a morte do pitbull. 

O promotor atacado pelo animal ficou ferido e precisou ser levado para o atendimento médico. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

A operação 

Além do Gaeco, equipes da Secretaria Municipal e de Ordem Pública (Seop) e da Guarda Municipal também participaram da demolição. Segundo o secretário da Ordem Pública, Brenno Carnevale, esta é a quarta operação na Ilha da Gigoia.

"Só aqui a gente já tem quatro operações feitas de demolição de construções em condições irregulares. É uma área que vem sofrendo a influência de grupos criminosos organizados, especialmente milicianos", disse Carnevale ao Bom Dia Rio. 

Em abril de 2023, a primeira notificação para que as obras fossem suspensas foi emitida, mas os responsáveis descumpriram a ordem. Brenno ainda revelou que, desde 2021, foram demolidas 3.400 estruturas no Rio de Janeiro, resultando em um prejuízo de meio bilhão de reais para os grupos paramilitares. 

Segundo a Seop, dois prédios foram identificados, um deles com três pavimentos e dois apartamentos por andar, e o outro também com três pavimentos, contendo quatro apartamentos em cada andar. Ambos foram erguidos sem autorização da prefeitura, resultando em um prejuízo estimado de R$ 3,5 milhões para os responsáveis. 

Enquanto o primeiro prédio estava próximo da conclusão, o segundo estava em obras, com parte do acabamento e outra parte em fase de alvenaria. Ambos os imóveis não seguiam os padrões urbanísticos da região e estavam sob fiscalização desde o início da construção.

Assuntos Relacionados