Prisão de suspeitos de mandar matar Marielle Franco repercute na imprensa internacional

A Polícia Federal prendeu três homens apontados como mandantes das mortes de Marielle e seu motorista, Anderson, seis anos após o crime

Escrito por Redação ,
Marielle Franco na câmara do rio
Legenda: Vereadora foi assassinada a tiros em 2018
Foto: Renan Olaz/CMRJ

A imprensa internacional tem repercutido neste domingo (24) a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Veículos destacaram a reviravolta no caso e falaram sobre a aparente resolução do "mistério que assombrava" o Rio de Janeiro pelos últimos seis anos. 

Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos suspeitos de serem os mandantes do crime. Já o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, foi preso por suspeita de atrapalhar as investigações.

"Polícia diz ter desvendado o mais notório mistério de assassinato no Rio de Janeiro", estampou a jornal norte-americano The New York Times no título da notícia. Também nos EUA, o The Washington Post entrou na cobertura do assassinato do dia 14 de março de 2018. 

Print de notícia do jornal the new york times sobre a prisão dos mandantes da morte de marielle
Legenda: O The New York Times destacou a aguardada possível resolução do crime
Foto: Reprodução

O britânico The Guardian destacou a captura dos "dois irmãos políticos poderosos" e do ex-chefe de Polícia e destacou ainda que enfrentam há anos denúncias de crime organizado. A matéria esteve entre as mais lidas do site. 

jornal the guardian publicando matéria sobre a prisão dos mandantes da morte de marielle
Legenda: O britânico The Guardian também repercurtiu o caso
Foto: Reprodução

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O espanhol El País chamou os irmãos Frazão de irmãos "obscuros e poderosos" ao destacar a prisão deles como mandantes das mortes de Marielle e Anderson. 

A agência Associated Press, que fornece notícias para veículos de mídia ao redor do globo, destacou que a prisão dos três suspeitos representa "um passo muito aguardado após anos de clamor da sociedade por justiça".

A agência de notícias Reuters lembrou que Marielle era uma voz crítica sobre a violência policial no Rio de Janeiro e que "sua morte desencadeou protestos em todo o país por brasileiros cansados da violência endêmica".

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