Proteção por inteiro

Em período de Maio Amarelo, de conscientização para redução de acidentes, vale reforçar o uso dos itens de segurança; veja o top 5

Seja um deslize em via molhada ou um choque grande entre veículos, o motociclista está sempre exporto a machucados no corpo. Para evitar de arranhões aos traumas maiores, faz-se necessário recorrer aos equipamentos de proteção. Dos principais oferecidos, o capacete está no topo da lista.

Não só por ser item obrigatório, com sua ausência correspondendo a infração gravíssima desde 1997, está mais que comprovado ao longo das últimas décadas a sua relevância na preservação da vida do passageiro e piloto. Porém, para garantir sua eficiência, é preciso ter um produto certificado pelo Inmetro.

Além disso, a dica é testar na hora da compra. Pegue um modelo adequado para o tamanho da cabeça, sem folgas. São várias versões, o mais recomendado é o modelo fechado, que protege inclusive o queixo.

E não esqueça que é preciso da viseira ou os óculos de proteção, considerados obrigatórios no mesmo artigo 244 do Código de Trânsito.

Fique atento ainda com relação a validade, o recomendado é substituir a cada três ou cinco anos dependendo das avarias. E se a integridade estiver comprometida após um acidente, é importante trocar na hora.

Indispensável

Apesar de não ser obrigatório, após o capacete, o protetor de pescoço deveria ser usado diariamente pelo motociclista, segundo o consultor de desenvolvimento de equipamentos para motociclistas, Amauri Dias. O investimento é alto, cerca de R$ 550,00, mas tem durabilidade extensa. "O meu já tem seis anos", pontua. Na hora de vestir, o ideal é deixar um espaço de "um dedo" entre o protetor e o capacete.

Tudo coberto

Em seguida, estão as luvas. "A primeira coisa que vai ao chão são as mãos, é automático cair com as mãos no asfalto", destaca. Entre os tipos, a mais básica tem entradas de ar e proteção para juntas, dedos e palma da mão. O valor é R$ 90,00 em média. Há opções com fibra de carbono nas juntas, impermeável, cano longo, proteção mais reforçada na palma e até com um "limpador de viseira" localizado na ponta do dedo. A top custa cerca de R$ 550,00. Ela vem com as juntas em titânio e a palma da mão com couro de canguru para não perder a sensibilidade ao pilotar. O mindinho tem "dedo de pato", para evitar a pilotagem em alta velocidade só com três dedos.

Para reforçar a segurança, a jaqueta com airbag é uma "mão na roda", com seu preço reduzido ao longo dos anos devido a maior demanda. De R$ 3 mil, agora é oferecida por metade disso. Para funcionar, a corrente deve ser fixada ao banco da moto. Caso a pessoa seja arremessada, o airbag infla protegendo o piloto.

Encerrando a relação está o sapato fechado, cano longo ou curto a partir de R$ 400,00. Para quem quer mais, o ideal é completar a proteção também com calças com material impermeável e proteções de joelho e lombar. O seu preço é a partir de R$ 600,00.