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Saiba como descartar o pneu do seu veículo

Escrito por Redação,

Nada de abandonar na rua ou no aterro sanitário, um dos mais de 20 Ecopontos é o local indicado para entregar o material. Saiba o porquê na matéria

O tempo aproximado para degradação dos pneus é de 600 anos. Por isso, é proibido o seu envio para aterros sanitários, eles acabam emergindo para a superfície por causa da absorção de gases liberados pela decomposição dos resíduos orgânicos. Assim, esse procedimento prejudica a eficiência e a vida útil do aterro. A forma ambientalmente correta para descarte de pneus é enviá-los para um ponto de coleta, conhecido como Ecoponto. Eles são locais administrados pelas prefeituras, onde são recebidos pneus (além de outros materiais como entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos) recolhidos pelo serviço de limpeza pública ou aqueles enviados diretamente por borracheiros e pessoas comuns. Eles funcionam de segunda-feira a sábado, sempre de 8 às 12 horas e de 14 às 17 horas (veja os endereços aqui).

 
Quem cuida desse material é a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos). Por meio de um acordo setorial, ela criou a Reciclanip, que hoje é a empresa responsável por toda a gestão de pneus inservíveis destinados aos Ecopontos em todo o Brasil, bem como pela destinação ambientalmente correta desse material. Após a coleta, o pneu é enviado para empresas de trituração, onde é transformado em pedaços de borracha, também conhecidos como “chips”. Esses chips são triturados para gerar novos produtos: calçados, pisos industriais, borrachas de vedação, etc. Também são utilizados no processo de cogeração energética.
 
Os pneus inservíveis (que não pode mais ser utilizados) também podem ser reutilizados como artefatos de decoração: bancos, artigos para jardim, entre outros. É o que faz o artista Pedro Paulino de Oliveira, ele transforma os pneus em jarros, brinquedos para crianças e em móveis para varanda. Reaproveitar um produto no fim de sua vida útil contribui diretamente para a preservação do meio ambiente, pois dessa forma minimiza-se o risco de descarte incorreto, além de diminuir o uso de matéria-prima para fabricação de novos produtos.