Outubro fecha com alta de 20,98% nos emplacamentos

Foram 282.363 unidades contra 276.116 entre carros, motos, caminhões, ônibus e outros

O mês de outubro dá sinais de retomada do crescimento das vendas de veículos. De acordo com levantamento realizado e divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foram comercializadas 282.363 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros. Este volume representa alta de 20,98% na comparação com o mesmo mês de 2016, quando foram emplacados 233.393 veículos. Na comparação com setembro, quando as vendas totalizaram 276.116 unidades, o resultado de outubro foi 2,26% superior.
 
No acumulado dos últimos 10 meses foram comercializados 2.635.130 veículos, o que representa 0,80% de crescimento ante igual período do ano passado, quando foram licenciadas 2.614.269 unidades. “Este é o primeiro mês em que observamos resultados positivos para todos os segmentos somados, o que nos mostra uma evidente tendência de recuperação do Setor para os próximos meses”, comemora Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.
 
tabela fenabrave
 
Automóveis e Comerciais leves
 
As vendas de automóveis e comerciais leves somaram, em outubro, 196.635 unidades, o que representa crescimento significativo, de 26,98%, em relação aos 154.856 veículos registrados em outubro de 2016. Com relação a setembro (193.570), o resultado aponta alta de 1,58%.
 
No acumulado do ano, esses segmentos também cresceram 9,69%, chegando a 1.770.167 unidades comercializadas de janeiro a outubro, contra 1.613.783 no mesmo período de 2016. “Este resultado confirma as projeções da Fenabrave para estes segmentos, que deverão encerrar este ano com aumento de 10% sobre o ano passado”, confirma Assumpção Júnior.
 
Segundo o presidente da Fenabrave, o mês de outubro encerra um ciclo de quedas no Setor da Distribuição. "O excelente desempenho registrado nos emplacamentos dos segmentos de automóveis e comerciais leves, acompanhado pela melhora gradativa dos demais segmentos, é reflexo da melhora dos índices econômicos, como as quedas no desemprego e na taxa de juros, assim como da redução dos níveis de inadimplência e dos índices de inflação, que influenciaram na confiança do consumidor na hora da compra", conclui Alarico Assumpção Júnior.