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Presidente do PL, Carmelo não descarta aliança entre André, Wagner e Girão no 1º turno em Fortaleza

Dirigente concedeu entrevista aos editores e colunistas de Política do Diário do Nordeste, Jéssica Welma e Wagner Mendes, durante a live do PontoPoder nesta quinta-feira (30)

Escrito por Igor Cavalcante , igor.cavalcante@svm.com.br
Carmelo comentou sobre os planos políticos do PL
Legenda: Carmelo comentou sobre os planos políticos do PL
Foto: Ismael Soares

Presidente do PL Ceará, o deputado estadual Carmelo Neto (PL) elogiou os três nomes já lançados como pré-candidatos para a Prefeitura de Fortaleza por siglas da direita no Estado. Além do correligionário André Fernandes (PL), o dirigente partidário exaltou o secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União), e o senador Eduardo Girão (Novo). Carmelo ainda ventilou a possibilidade de aliança do trio antes do pleito do próximo ano.

“São três nomes que têm qualidades, três nomes que legitimamente se colocaram à disposição dos seus partidos. O André foi o deputado do PL mais votado em Fortaleza, o deputado Capitão Wagner foi candidato ao Governo, tirou uma votação expressiva na Capital, e o Eduardo Girão também foi eleito senador com votação expressiva em Fortaleza (...) Obviamente, eu vou defender que o candidato do PL é a melhor opção para a cidade, mas eu não posso deixar de manifestar o meu respeito pelos outros nomes dentro do nosso campo político”
Carmelo Neto
Presidente do PL e deputado estadual

A declaração foi dada pelo parlamentar durante entrevista aos editores e colunistas de Política do Diário do Nordeste, Jéssica Welma e Wagner Mendes, durante a live do PontoPoder nesta quinta-feira (30).

Aliança

Carmelo ainda comentou sobre a possível aliança entre André Fernandes, Capitão Wagner e Eduardo Girão.

“Daqui para agosto tem muito chão, muita água vai passar por baixo da ponte e pode haver, com certeza, uma união desse campo político em torno de um desses nomes”, disse.

Questionado sobre uma eventual união ainda no primeiro turno, o deputado disse que irá “trabalhar” em prol do diálogo. “Obviamente não depende só de mim, depende dos candidatos que foram postos, dos outros partidos, quem está disposto a conversar e a dialogar tem que estar disposto a ceder”, afirmou.

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O dirigente destacou ainda que não tem como considerar esses nomes “inimigos”. “O Capitão Wagner, nós votamos nele nas últimas três eleições (...) O Eduardo Girão tem uma proximidade com o presidente Bolsonaro e com o campo da direita no Senado Federal. Na CPI da Covid, ele fez um trabalho de defesa do presidente Bolsonaro que tem que ser reconhecido por todos”, afirmou.

“Eu defendo que o PL seja o cabeça, mas vamos, obviamente, dialogar para compor com essas outras forças”, acrescentou. Caso a aliança não ocorra no primeiro turno, Carmelo disse acreditar que ela irá aparecer no segundo.

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