Congestionou, sim, e, nas oportunidades que teve para marcar, levou mais perigo que o Tricolor de Aço.
No primeiro tempo, o jogo se desenvolveu na base do enjoado ataque contra defesa, com o Fortaleza todo no campo do Cuiabá.
Isso trouxe uma impaciência natural ao time do Vojvoda e um comportamento sem afobação por parte da equipe de Jorginho, mesmo apertada pela marcação alta do Tricolor.
Robson e Crispím finalizaram duas, perto do alvo, e Pikachu, uma, para Valter defender em jogada de David.
Cabrera, despejando um “limão” de fora da área, e, João Lucas, acertaram duas na moldura tricolor, com Boeck tendo que intervir, com esforço.
Mesmo com o domínio das ações, a circulação de bola do Fortaleza foi lenta para o que exigia a falta de espaço no campo adversário.
Na segunda etapa, o Tricolor voltou com Lucas Lima e Wellington Paulista, nos lugares de Éderson e David.
Robson é que devia ter saído e não David, e Lucas Lima deu apenas algumas “pinceladas” em passes.
Com mais vontade de jogar, o Fortaleza não demorou a colocar Romarinho no posto de Vargas, o que não impediu um sumiço total de oportunidades de gol.
Esse sumiço só veio a ser interrompido aos 42 minutos, com Igor, de cabeça, pegando jogada de Romarinho, e com uma cobrança de falta com Pikachu, em que a bola pegou no travessão do goleiro Válter.
Convém salientar que, antes disso, a chance mais clara de gol foi do Cuiabá, foi através do ala Wendel, para Boeck operar uma espetacular defesa.
Como se percebe, foi um jogo “murrinha”, que fez o Fortaleza executar muitos passes a esmo, além do chuveirinho na área, que só serviu para “fazer água”.
Daí o 0 X 0.