A feiura do futebol

Confira a coluna desta quarta-feira (24) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Fica difícil entender que um atacante precisa ser um exímio marcador
Foto: Abrahan Lincoln/SVM

Jogo brusco e excessos de cautela. Marcação com disposições diferentes e o fito de “não deixar jogar”.

Um time alijando o outro. Desarme confundido com agressão.

Troca de passes defeituosa e nenhuma solução individual. Faltas, uma atrás da outra.

O futebol mal jogado aborrece e nos incentiva a ver outra coisa.

O pior é a mídia esportiva passar pano para tudo isso.

Foi duro ouvir uma análise dando conta de que um atacante teve bom desempenho porque marcou bem o adversário.

Fica difícil entender que um atacante precisa ser um exímio marcador.

O que dirão os artilheiros?

E a preocupação em jogar é irrelevante? Não rola, inventem outra.

Vamos botar, na conta disso tudo, uma nova mania dos times: “Poupar” craques da equipe em grandes clássicos.

Estamos falando de Palmeiras e Flamengo, mas não é difícil encontrar disputas parecidas.

Quem quiser futebol valendo, mesmo, tem que ir para a televisão.

Na Europa, os campeonatos oferecem espetáculos ao gosto do telespectador.

É só conferir.