Cassações de prefeitos no Ceará impactaram 215 mil cearenses desde 2020

Eleitores de Baixio irão, mais uma vez, às urnas no dia 11 de dezembro

Legenda: Ao todo, sete prefeituras até dezembro terão substituído os gestores em novas eleições
Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Reportagem veiculada pelo Diário do Nordeste, nesta quinta-feira (1°), aponta que seis prefeituras cearenses precisaram realizar novas eleições desde 2020 após a Justiça Eleitoral cassar os mandatos dos eleitos na última disputa municipal.

A matéria, assinada pela jornalista Alessandra Castro, aponta que o motivo mais comum da interrupção dos mandatos é abuso de poder político e econômico – quando o(a) prefeito(a) confunde a coisa pública com o privado.

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A coluna, com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contabiliza um impacto em cerca de 215 mil cearenses nessas cidades em que houve a mudança de gestão antes do tempo previsto.

O número de cidadãos impactados, inclusive, vai aumentar. A Justiça Eleitoral já marcou para o dia 5 de fevereiro as disputas em Pacujá e Iguatu. No dia 11 de dezembro deste ano, os eleitores de Baixio deverão escolher um novo comando para os próximos dois anos.

Impactos

Os prejuízos nessas situações são enormes. Política de estado no Brasil é uma raridade. Em município, então, o cenário é de pura instabilidade.

Quando se troca governo, diversas políticas públicas são descontinuadas, seja pela pequenez política, seja pela falta de planejamento. O fato é que há um prejuízo administrativo incalculável.

Até que um novo governo seja eleito e as prioridades executadas, conforme promessas de campanha, a população mais vulnerável já foi impactada negativamente pela instabilidade política.

Muitos dos casos de demora na mudança de gestão ocorre pela lentidão nos julgamentos. A simples dúvida se mudará ou não o prefeito já causa insegurança administativa, deixando a relação do Executivo com o Legislativo em apuros.



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