Tornaram-se parceiras as federações da Agricultura (Faec), presidida por Flávio Sabóya, e das Indústrias (Fiec), liderada por Ricardo Cavalcante, no encaminhamento das principais questões da agroindústria do Ceará à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que, positivamente surpresa com a novidade, prometeu atenção de sua pasta às prioridades cearenses.
Que são estas: pesca, que não se resume à lagosta e ao pargo, mas se alastra à captura do atum e envolve também a criação do camarão que cresce na velocidade do frevo; a produção de palma forrageira, que terá apoio mais efetivo do BNB; e a instalação de um Laboratório de Análise e Certificação do Leite e seus derivados.
Quem testemunhou a reunião da ministra Tereza Cristina com os líderes da agropecuária cearense recolheu duas certezas.
Primeira: Faec e a Fiec, juntas, dão muito peso político às demandas da agroindústria estadual junto aos governos federal e estadual;
Segunda: Flávio Sabóya, presidente da Faec, tem de fato estreita ligação de amizade com a ministra da Agricultura, que lhe prometeu - em alto e bom som - retornar aqui nas próximas semanas para uma reunião exclusiva com os presidentes de todos os sindicatos rurais do Ceará, alguns dos quais foram impedidos de entrar segunda-feira, 9, no auditório do BNB, onde foi lançado o SISBI-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produção de Origem Animal).
Outra constatação: o superintendente do Ministério da Agricultura no Ceará, Holanda Neto, dinamizou a representação do Mapa aqui, promovendo uma atuação técnica e política que faltava à superintendência..
CAMARÃO
Cristiano Maia, presidente da Camarão BR - entidade que congrega as maiores empresas produtoras de camarão do País e agora representa a carcinicultura nacional junto ao Ministério da Agricultura e à Confederação da Agricultura, anunciou à ministra da Tereza Cristina, que, neste ano, a safra brasileira de camarão ficará entre 100 e 120 mil toneladas.
Será o d dobro da safra do ano passado.
Causa: o fim da mancha branca e o aumento do número de produtores, principalmente no Vale do Jaguaribe, no Ceará.
AGRONORDESTE
Da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para empresários e autoridades nordestinos reunidos segunda-feira, 9, na sede do BNB, no Passaré:
"O Agronordeste é a menina dos olhos do Ministério da Agricultura".
A conferir.
SÓ NO BRASIL!
Guilherme Moraes Saldanha, secretário de Agricultura do RN, não se conforma "com certas coisas que só acontecem no Brasil".
Ele disse a esta coluna que: "um ônibus movido a óleo diesel circula livremente pelas ruas das cidades".
Mas um trator, que usa o mesmo óleo diesel e prepara a terra para a plantação de nossos alimentos, não roda sem uma licença ambiental".
Brasil !!!
QUÍMICOS
Em Sidrolânia, no Mato Grosso do Sul, a Secretaria da Saúde está aplicando o fumacê para combater o mosquito da dengue.
Para isso adquiriu 220 litros do veneno Malathion.
Nem o PT, nem o Psol ou qualquer ONG ambiental protestou contra o uso desse produto químico.
Por que?
Resposta simples: porque não faz mal à saúde humana, pois utilizado segundo as orientações da bula do fabricante.
A mesma coisa acontece com os defe sivos químicos - ou agrotóxicos - matam as pragas e a doenças que atacam as lavouras.
Os agroquímicos não causam danos à saúde das pessoas.
Um comprimido de Tylenol faz pasar a dor de cabeça; mas 30 comprimidos de uma vez podem matar o paciente.