O novo técnico do Ceará, Lisca, foi honesto ao analisar o desafio que terá pela frente ao assumir o Vovô em uma fase delicada na Série A. Sem tempo para treinar, o técnico disse que espera que o time tenha a sua cara somente após a pausa para a Copa do Mundo.
"Nós temos que ter calma. São três jogos que nós temos que nos virar com o que nós temos, dentro das nossas circunstâncias, para depois encorpar o time e, na segunda parte da competição, fazer de fato essa recuperação", analisou.
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Sem um treinamento mais intenso, as palavras serão as principais armas do técnico para mudar a situação contra Botafogo, Palmeiras e Atlético/MG. "Vai ter que ter muita conversa. Muita situação teórica para não desgastar os jogadores e eles estarem bem durante a partida".
Um dos pontos-chave para a recuperação alvinegro passa pela campanha do time em 2015, quando conseguiu se salvar do rebaixamento na Série B. Daquela equipe, vários atletas ainda continuam no Alvinegro. Para o técnico, esse conhecimento será importante, além do vínculo que se criou com o clube desde a última passagem.
"Eu sou um torcedor do Ceará. Assisto todos os jogos do Ceará. Conheço os jogadores. Muitos trabalharam comigo também. Muito legal. Sempre manteve contato. Quando eu cheguei, o Everson era terceiro goleiro. Ricardinho já tinha trabalhado na base do Inter há muito tempo. Tem muito jogador que estavam na minha lista, naquele tempo. Rafael Pereira, Pio, Luiz Otávio".
O Ceará enfrenta o Botafogo/RJ nesta quarta-feira, às 19h30, no Rio de Janeiro.
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