Rapper Megan Thee Stallion é acusada de assédio moral e sexual por ex-funcionário

A equipe de defesa da rapper informou que responderá às acusações na Justiça

Escrito por Redação ,
Megan Thee Stallion
Legenda: O caso de assédio sexual teria ocorrido quando Megan Thee Stallion e o ex-funcionário estavam em Ibiza, na Espanha
Foto: AFP

Megan Thee Stallion está sendo processada por um ex-funcionário por assédio moral e sexual. Conforme noticiado pelo portal NBC News, nesta terça-feira (23), a rapper teria retido salários de Emilio Garcia e criado um ambiente de trabalho abusivo, além de ter feito sexo com outra mulher ao lado do cinegrafista, em um carro. A cantora nega. 

A ação judicial foi enviada ao Tribunal Superior de Los Angeles County, em junho de 2023. No documento, é relatado que Garcia foi orientado a "não falar sobre o que ele havia visto". A artista teria tido relação sexual quando eles estavam em Ibiza, na Espanha, em 2022. Segundo o ex-funcionário, o "abuso era tão severo e difundido" que criou um ambiente de trabalho "hostil". 

A equipe da cantora revelou que irá responder às acusações na Justiça. "Esse é uma reclamação de um funcionário por dinheiro — sem nenhuma reclamação de assédio sexual apresentada e com acusações obscenas para tentar envergonhá-la. Lidaremos com isso na Justiça", disse Alex Spiro, advogado de Megan.

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Entenda o caso

Garcia começou a trabalhar com a artista em 2018, como um emprego de meio período. Em 2019, ele se demitiu de seu emprego principal para se dedicar totalmente a rapper

O caso denunciado pelo cinegrafista teria ocorrido em junho de 2022. Megan estaria em uma SUV com outras três mulheres, em Ibiza, na Espanha. 

"Eu me senti desconfortável. Eu estava meio paralisado e em choque", disse Garcia, em entrevista. Após instruí-lo a não comentar o que viu, Megan também teria o insultado e parado de pagar o salário. 

A rapper teria ainda o colado na "geladeira", não o convocando para trabalhos, e o demitindo. O processo iniciou em junho de 2023.

Lizzo também foi acusada de assédio 

Lizzo tornou-se assunto após ser acusada de assédio sexual, moral e criação de um ambiente de trabalho hostil por três antigos membros de sua equipe de dança, de acordo com informações da rede NBC News, no começo de agosto.

Na semana seguinte, outras seis pessoas fizeram denúncias parecidas. A artista negou todas as acusações.

Além da cantora, a ação iniciada na Justiça norte-americana também cita a coreógrafa chefe da artista, Shirlene Quigley. Segundo as denúncias, ela teria ridicularizado aqueles que fazem sexo antes do casamento, zombado da virgindade de uma dançarina, e praticado proselitismo, ou seja, tentado converter pessoas em prol de uma determinada doutrina ou religião.

Em declaração compartilhada nas redes sociais, Lizzo negou as acusações e lamentou o questionamento de sua ética. “Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas elas são tão inacreditáveis quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas”, afirmou.

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