Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro

O caso aconteceu em 2014

Escrito por Redação ,
Felipe Prior é um homem branco, de bigode ralo, está usando um boné preto
Legenda: Felipe Prior participou do BBB 21
Foto: Reprodução/Instagram

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado, no último sábado (8), a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão partiu da 7ª Vara Criminal de São Paulo e diz respeito a uma denúncia feita em 2020. Informações são do Uol.

Como a decisão da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos foi em primeira instância, Prior ainda pode recorrer em liberdade.

Na acusação, a vítima, identificada como Themis, disse ter sido estuprada pelo ex-BBB em 2014. Ela detalhou que Prior se valeu da força física para praticar a violência e que a movimentou de maneira agressiva, a segurando pelos braços e pela cintura, além de ter puxado seus cabelos. Isso enquanto ela dizia que não queria ter relações sexuais com ele.

No documento, a juíza citou o prontuário médico da vítima e outros documentos comprobatórios, como prints de mensagens entre Themis e Prior, além de depoimentos de testemunhas de defesa e acusação, e disse que "não há dúvida" de que houve crime.

Prior se manifestou em suas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (10), apenas por meio de seus advogados. "A sentença será objeto de apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência", escreveram os juristas do escritório Ianni & Ianni. Eles disseram ter tomado conhecimento da decisão judicial por meio da imprensa.

Veja também

Defesa está 'aliviada' após decisão

Maira Pinheiro, uma das advogadas da vítima, disse ao Uol que recebeu a sentença com "muito alívio após três anos e meio de muita luta". "Nossa cliente foi achacada. Nós, advogadas, fomos muito atacadas durante esse processo, e essa condenação vem como reconhecimento de que tínhamos razão desde o início", concluiu.

No entanto, a jurista informou que pretende recorrer da decisão por entender que a pena imposta ao agressor foi baixa, "dada a brutalidade do crime". "Esperamos que, nas instâncias superiores, a pena seja aumentada, e o regime seja o fechado", disse.

Assuntos Relacionados