Trama juvenil renova aposta em jogos de poder
Nova série queridinha da Netflix, Elite expõe sem filtro os dramas da adolescência e conflito de classes sociais em enredo de suspense
A vulnerável perfeição dos jovens milionários e as tramas do submundo que os envolvem é o estopim para Elite, série lançada pela Netflix, em outubro.
Antes mesmo da estreia, pipocaram comparações na internet com produções adolescentes similares como Gossip Girl, Riverdale, 13 Reasons Why e a novela Rebelde. Mas ao longo dos oito episódios a novidade da plataforma de streaming prova que pode ir além e apresentar novas questões.
A história caminha a partir da chegada de três bolsistas ao colégio Las Encinas. Entre os novos alunos está o ingênuo Samuel (Itzan Escamilla), que se aproxima de Marina (María Pedraza, a Alison de La Casa de Papel). Contudo, um conturbado triângulo amoroso se forma depois que a jovem conhece o irmão do novato, Nano (Jaime Lorente) - alçado ao estrelato ao interpretar Denver, também em La Casa de Papel.
Outro nome saído do seriado sobre o roubo do Banco Central espanhol é Miguel Herran, que partiu do tímido Rio para viver o sensual e malandro Christian. O personagem usa os atributos ao seu favor e passa a investir em Carla (Ester Expósito), namorada do bon vivant Polo (Álvaro Rico).
Os conflituosos relacionamentos aumentam a cada novo episódio e servem como pano de fundo para a série debater temas corriqueiros e atuais da faixa etária: liberdade sexual, religião, drogas, homossexualidade, HIV e relação de poder.Parte do elenco ficou conhecido pelo público brasileiro na série espanhola "La Casa de Papel"
Além disso, um assassinato dentro da escola transforma todos em suspeitos e revela ainda mais até onde cada um é capaz de chegar em nome do interesse próprio.
Elite foi renovada para uma segunda temporada antes mesmo da primeira ser disponibilizada. A sequência está prevista para chegar na plataforma em novembro de 2019.