Disney oferece facilidades a favor da diversão

Por meio de seus resorts e de algumas tecnologias, Disney investe em estratégias que otimizam a estadia dos visitantes

Escrito por Adriana Martins , adriana.martins@diariodonordeste.com.br

Na maioria das viagens, algum espaço para o improviso pode ter sua graça. Um roteiro flexível, que permita mudanças de última hora, talvez garanta boas surpresas no caminho – lugares ou passeios inesperados, novos amigos. Mas quando seu destino é a Disney, melhor deixar o acaso para depois.

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Seis parques (quatro temáticos, dois aquáticos) e mais de 55 milhões de visitantes por ano – segundo o relatório Theme Index 2017. Esse é o complexo da gigante do entretenimento em Orlando, Flórida, onde os brasileiros representam o quarto maior mercado no mudo (atrás apenas do próprio EUA, Canadá e Reino Unido).

Diante desses números, planejamento realmente é o melhor amigo – tanto do viajante quanto da empresa, que precisa lidar com demandas diárias relacionadas a alimentação, bem-estar e deslocamento desse público massivo, em especial nas filas para as atrações. 

Para operar essa logística complexa, a Disney segue investido em estratégias e tecnologia que otimizem a experiência de seus visitantes, a começar por uma robusta rede hoteleira, com 30 resorts distribuídos dentro do complexo e operados pela própria companhia.

Legenda: Disney’s Polynesian Villas & Bungalows

Escolher ficar em um deles durante sua estadia implica uma série de vantagens que podem realmente facilitar a administração da viagem. Ainda no Aeroporto Internacional de Orlando, os hóspedes têm disponível translado gratuito (ida e vota) para qualquer resort da rede no Disney’s Magical Express. Tematizado e com entretenimento de bordo, o ônibus tem poltronas reclináveis, exibe desenhos e vídeos informativos, deixando o trajeto mais confortável especialmente para quem está com crianças. 

A frota tem um ponto específico dentro do aeroporto, e cada ônibus atende quatro resorts em sua rota. No local, o passageiro é orientado sobre em qual fila deve esperar para embarcar – há sempre funcionários identificados para tirar dúvidas. O serviço exige reserva, que pode ser feita pelo agente de viagens responsável, no ato da reserva online do hotel ou pelo site da Disney 

Outra opção é a Minnie Van, que além do trajeto até o aeroporto também faz o transporte entre parques e resorts. Igualmente tematizada (o veículo é todo vermelho com bolinhas brancas, uma graça), ela pode ser solicitada e paga pelo aplicativo Lyft, em qualquer lugar do complexo. As viagens têm custo fechado de U$ 25.

Legenda: A Minnie Van, além do trajeto até o aeroporto, também faz o transporte entre parques e resorts

Quem escolher os resorts Grand Floridian, Polynesian ou Contemporary tem ainda a opção do Monorail, um trem monotrilho gratuito que passa pelo Magic Kingdom e Epcot 

As vantagens também se estendem à gestão de tempo nos parques. Hóspedes Disney podem recorrer às Extra Magic Hours – horas a mais nos parques, antes de abrirem para o público geral ou de encerrarem suas atividades à noite. Menos gente, menos filas e mais tempo para curtir. 

Outra ferramenta para driblar filas é o chamado FastPass+, um “passe” que dá direito a entrar em uma fila exclusiva, menos longa e mais rápida. Qualquer pessoa tem direito a marcar com até um mês de antecedência três FastPass+ para cada dia do seu ingresso em um único parque, pelo site da Disney ou pelo aplicativo oficial My Disney Experience. Já hóspedes dos resorts podem marcar com até dois meses de antecedência (mais opções de escolhas). 

Quase todas as atrações dos parques têm fila de FastPass+, e a entrada é marcada por janelas de horas (horário local de Orlando). Por exemplo, você pode marcar um FastPass+ para o intervalo entre 14h15 e 15h15; outro entre 16h e 17h; e o último entre 18h e 19h. Dentro desses intervalos, você pode acessar as respectivas filas de FastPass+ das atrações que escolheu, passando seu cartão de ingresso ou sua Magic Band (pulseira que reúne vários dados do visitante, inclusive o ingresso) nos totens.

Após usar os três FastPass+ do dia, pode imediatamente remarcar outro para aquele mesmo dia, pelo aplicativo ou em totens espalhados pelo parque. Usou? Marca outro, e assim sucessivamente. Esses passes garantem que o visitante não perca tempo demais nas filas das atrações que mais deseja ver, e faz uma enorme diferença no rendimento do dia.

Legenda: Disney's Grand Floridian Resort & Spa

Lembra da Magic Band mencionada há pouco? É outra grande facilidade. Nela o visitante pode reunir seus ingressos, dados de hospedagem (caso esteja em um dos resorts da Disney) e informações do cartão de crédito. Uma ajuda e tanto para diminuir itens a serem levados nos passeios. Entrar nos parques? Passa a Magic Band no totem. Acessar as filas das atrações? Idem. 

É hóspede Disney? Então suas compras e refeições podem ser debitadas diretamente na conta do seu quarto – cuja porta, aliás, você também pode abrir com a pulseira. Nesse caso, até os produtos adquiridos nos parques podem ser entregues no quarto, sem custo, para você não precisar carregar sacolas enquanto passeia.

Hóspedes Disney recebem suas Magic Bands automaticamente, no ato do check in. Caso contrário, pode adquiri-las online, diretamente do aplicativo shopDisney ou em lojas selecionadas no complexo e outros pontos de venda. Elas custam a partir de U$ 12,99 (mais taxas) 

O visitante que não é hóspede pode linkar suas informações à Magic Band nos espaços de Guest Relations, nas entradas dos parques. E melhor: as pulseiras continuam válidas para viagens futuras. Existem três categorias de resorts Disney: Econômico, Moderado e Delux. Em algum deles o seu orçamento pode se encaixar.

*A jornalista viajou a convite da Gol Linhas Aéreas e do Walt Disney World Resort

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