Preso que respondia por estupro é morto durante princípio de rebelião dentro de Code

Ele foi encontrado morto em uma das celas com lesões decorrentes de objeto contundente

Escrito por Redação ,

Um homem que respondia por estupro e estava preso no Complexo de Delegacias Especiais de Fortaleza (Code), no bairro Aeroporto, foi encontrado morto no início da manhã desta terça-feira (25). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), houve um princípio de rebelião dentro do Code. 

Durante os trabalhos para a contenção dos internos, os policiais encontraram o corpo do detento, com lesões decorrentes de uma barra de ferro. A vítima foi identificada como Cleber Augusto de Oliveira de 53 anos, cearense que cumpria pena pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido no Estado de São Paulo

Segundo o diretor de Departamento de Polícia Especializada, Pedro Viana, o detento foi morto por uma barra de ferro e agredido com chutes e pontapés. "Ele foi morto segundo levantamentos da perícia por uma barra de ferro. Agredido também com pedaços de parede e também com chutes e pontapés", disse.


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Os detentos danificaram as celas na tentativa de fugir, mas não conseguiram. No momento do tumulto, o Code abrigava 117 detentos. Não houve fuga.

Equipes da Divisão de Serviços Gerais (Diseg) da Polícia Civil estão no Complexo para realizar reparos nas celas e reforçar a estrutura dos xadrezes. A SSPDS informou ainda que solicitou novas vagas à Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) para realizar a transferência de presos do Code para unidades do sistema prisional do Estado. 

A confusão foi contida por policiais civis da Unidade Tático Operacional (UTO) e policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque).

Pedro Viana disse ainda que a vítima estava preso no Complexo há um ano e a transferência dele para São Paulo já tinha sido solicitada.

 "Presos de outros estados não entram no sistema aqui no Ceará. A Delegacia de Capturas, que é responsável pelo xadrez do Code, na época da prisão, comunicou as autoridades policiais no estado de São Paulo, assim como a Justiça cearense como a de São Paulo, estávamos até esse tempo todo aguardando que equipes da Polícia Civil do estado de São Paulo viesse até nosso estado para recambiar esse preso para São Paulo o que infelizmente não ocorreu", reforça o diretor.  
 

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