Violência em Caucaia gera pânico e boatos na região
Somente nesta sexta-feira, a polícia recebeu mais de dez denúncias informando o interrompimento de aulas em escolas no Planalto Caucaia e Padre Maria Júlia, por conta de ameaças de facções. As informações não são verdadeiras
O número de crimes ocorridos, durante esta semana, em Caucaia, na Região Metropoliana de Fortaleza (RMF), gerou pânico e boatos na região. Nesta sexta-feira, o 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que cobre o município, registrou mais de dez denúncias de situações inverídicas.
O tenente Galdêncio, do 12º BPM, informou que as denúncias eram sobre a interrompimento de aulas em escolas dos bairros Planalto Caucaia e Padre Maria Júlia, devido ameaças de facções. A informação, no entanto, não é verdadeira. Ele ressaltou que a falsa notícia foi disseminada por meio de redes sociais, após a onda de violência ocorrida nesta semana, no município.
O PM ressaltou, ainda, que a população pode ficar tranquilha que nenhuma aula será interrompida no município. Além disso, equipes da PM foram deslocadas para os bairros Planalto Caucaia e Padre Maria Júlia para garantir a normalidade das aulas.
Da segunda-feira (24) até a noite desta quinta-feira (27), 6 pessoas foram assassinadas em Caucaia. Moradores do bairro Padre Maria Júlia também tiveram as casas pichadas, com mensagens de expulsões, na terça-feira (25).
Vítimas
Todos as vítimas foram assassinadas com disparos de arma de fogo. São elas: Walisson Lima Basílio (26), morto na segunda-feira; Francisco Leonardo Araújo de Andrade (22), morto na terça; Francisco das Chagas da Silva do Nascimento (25), morto na terça; Francisco Madson Almeida Dias (22), morto na terça; José Ivan Cordeiro de Castro (53), morto na quarta; Bernado de Lima Alves (17), morto na quinta; e Francisco Micael Araújo da Silva (20), morto na quinta.
Os únicos nomes que ainda não constam nos dados de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), registrados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), são os de Bernardo Alves e Francisco Micael da Silva, porque eles foram assassinados na noite desta quinta-feira.
SSPDS