Lei que obriga segurança 24 horas em bancos é ineficaz, segundo Sindicato dos Vigilantes

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado, Daniel Borges, a medida não é eficaz contra os últimos eventos registrados

Escrito por Redação ,

 O governador Camilo Santana sancionou a lei que obriga as instituições financeiras a reforçar a segurança de suas agências na última sexta-feira (7), mesmo dia que uma tentativa de roubo a banco terminou em tragédia no município de Milagres. Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado, Daniel Borges, a medida não é eficaz contra os últimos eventos registrados.

 A Lei nº 16.692, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (10), obriga bancos a colocar vigilância armada para atuar 24 horas por dia, incluindo finais de semanas e feriados em todas as agências do Ceará. Os profissionais irão fazer segurança da parte interna dos bancos, devendo permanecer no interior das agências, protegidos por cabines ou escudos de proteção blindados

 Daniel Borges destaca a importância de novas medidas de segurança, como as cabines blindadas, mas afirma que são poucos os bancos que trabalham com esse tipo de proteção. Além disso, para o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado essas medidas são eficientes apenas contra as “saidinhas bancárias” e ineficazes contra o crime organizado. De acordo com ele, a Lei é só uma forma do governo 'maquiar' uma sensação de segurança que não existe.

Já para aposentada Maria Aurineide, que por medo de assaltos na área, só vai ao banco no período da manhã, as novas medidas não resolvem totalmente a questão da segurança, mas garante uma sensação de proteção dentro das agências. 

Os bancos têm até 90 dias para se adequar à nova exigência. O descumprimento da Lei por parte das instituições financeiras pode gerar advertências, multas e até  interdição de agências bancárias.

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