Homem é condenado a 78 anos de prisão, 17 anos depois de assassinar a família

Sebastião Pereira Leite degolou a mulher e os filhos de 8 e 5 anos com uma faca, em 2001

Escrito por Redação ,

Após dezessete anos, uma tragédia familiar, que aconteceu no Cariri, teve um desfecho. A Justiça condenou Sebastião Pereira Leite, 73, a 78 anos de prisão, por assassinar a mulher e o casal de filhos.

O réu foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado contra as três vítimas. A sessão foi presidida pelo juiz Niwton de Lemos Barbosa, que negou o direito de recorrer em liberdade e ainda determinou a transferência do criminoso ao estabelecimento prisional de Juazeiro do Norte para cumprimento da pena, em regime inicialmente fechado.

O caso

Em fevereiro de 2001, o comerciante, também conhecido por ‘Dão Leite’, matou, a golpes de faca, a esposa, Ada Maria Leite, 28, e os filhos Aline Leite, 8, e Alex Leite, 5, que também foi esquartejado. O crime aconteceu na casa da família, no município de Brejo Santo. Logo depois da ação, o réu saiu da cena do crime e fugiu para o estado da Paraíba. Segundo apuração da Justiça, a motivação teria sido o dinheiro de uma herança, que o comerciante não queria dividir. ‘Dão Leite’ foi condenado a 24 anos pela morte da esposa, 27 anos pelo assassinato da filha Aline, e mais 27 anos pelo assassinato a facadas e esquartejamento do filho Alex, o que totalizou 78 anos de reclusão. 

A demora do julgamento de Sebastião se deu, principalmente, por este ter se refugiado em Goiás. Além da mudança de estado, o comerciante mudou de profissão, tornou-se empresário de uma distribuidora de bebidas na zona nobre de Goiânia. Em 2013, porém, ele decidiu requerer a aposentadoria, ato que o denunciou um mandado de prisão da Justiça do Estado do Ceará. No dia 10 de julho, ele foi preso.

Prisão

Uma equipe de policiais militares foi encaminhada para Goiás para trazer Sebastião ao Ceará, local em que cometeu o triplo homicídio. ‘Dão Leite’ foi encaminhado para a Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC), onde permaneceu nestes cincos anos enquanto aguardava pelo julgamento.

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