Caso Dandara: defesa fala em nome dos réus e pede punição 'à medida das participações'
Durante depoimento, todos os réus confessaram as agressões, mas alegaram não haver intenção de matar
Escrito por
Redação
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A defesa dos cinco réus julgados no caso Dandara começou a apresentar sua tese, no Fórum Clóvis Beviláqua. No início da tarde, houve a manifestação da acusação; nesta quinta-feira (5) ainda deve haver réplica e tréplica.
Para o defensor público Francisco Barreto, responsável pela defesa de Jean Victor e Rafael Alves, "a acusação tem que mostrar quem matou Dandara. Jean e Rafael não efetuaram os disparos, eles não estavam em posse de armas. As pessoas devem ser punidas à medida das suas participações”, pontuou.
Caroline Bezerra, defensora pública de Francisco Gabriel disse que ele não matou Dandara.
"Deu duas chineladas, participou das agressões antes da filmagem. Como é que uma pessoa dessa dá duas chineladas e pode ser acusada igualmente?”, questionou.
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Todos os cinco réus foram ouvidos, na tarde desta quinta-feira (5), por crime de LGBTfobia pela morte da travesti Dandara dos Santos e "perderam-se em contradições", de acordo com a análise do advogado Hélio Leitão, assistente da acusação do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE).
Todos os réus confessaram as agressões, mas alegaram não haver intenção de matar.
Julgamento deve ser concluído na madrugada de sexta (6), prevê MPCE
O julgamento de cinco dos oito acusados pela morte da travesti Dandara dos Santos ocorre um ano e um mês após o assassinato, e pode ser concluído na madrugada desta sexta-feira (6), segundo previsão do Ministério Público do Estado (MPCE).
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