Delegada adjunta assumirá 34º DP

Escrito por Redação ,
Legenda: O delegado geral da Polícia Civil do Ceará, Everardo Lima da Silva, disse que está acompanhando o caso

O delegado geral da Polícia Civil do Ceará, Everardo Lima da Silva, compareceu ao Distrito Policial, na manhã de ontem, e revelou que a delegada adjunta do 34º DP irá assumir a titularidade temporariamente: "Tão logo a gente seja oficiado, vamos providenciar o afastamento (do Romério). A doutora Patrícia Aragão, que é a delegada adjunta, está assumindo, inicialmente de forma temporária, e a gente já está trabalhando para definir a situação: colocar outro delegado titular ou se é o caso da doutora Patrícia ficar como titular em definitivo. Competência e conduta para isso, a gente sabe que ela tem", destacou.

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Ao entrar em contato com Romério após o cumprimento dos mandados, o delegado geral tomou conhecimento que dois aparelhos celulares (o funcional e o pessoal) e a arma de fogo do policial foram apreendidas, mas disse que acredita que a arma deve ser rapidamente restituída.

Defesa

Everardo Lima enfatizou que a Operação do Ministério Público visou apenas um delegado, e não a Delegacia como um todo: "Isso é uma investigação, vai ter a fase processual, o colega investigado vai ter direito à ampla defesa. A Delegacia Geral acompanha a questão, porque se trata de uma unidade policial nossa e de servidor da Polícia Civil, e cumprir o que a lei ordena".

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpol-CE), Francisco Lucas Oliveira, disse que foi surpreendido com a Operação e pregou cuidado com a imagem dos policiais civis. "A gente vai acompanhar que patamar tem essas denúncias. Como representante sindical, a gente não apoia desvio de conduta de quem quer que seja. Quem praticar uma ação desse tipo tem que responder pelos seus atos. Mas a gente tem que zelar pelo nome dos policiais, que são pessoas de bem. O que me preocupa nessas operações é macular a imagem de todos os profissionais", ponderou Francisco Luvas

Correição

A CGD aproveitou a Operação para realizar uma correição extraordinária no 34º DP, "com a análise minuciosa de todos os documentos e procedimentos realizados na unidade para verificar indícios de crimes", de acordo com o MPCE. Viaturas, veículos apreendidos e celas também foram inspecionados. Os delegados que representaram a Controladoria nos trabalhos se recusaram a conceder entrevista.

A correição fez com que o Distrito Policial não atendesse ao público nem a flagrantes, durante parte do dia de ontem. Quem chegava à Delegacia para realizar qualquer procedimento era encaminhado para o 3º DP, no bairro Otávio Bonfim.

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