Corpo de adolescente é encontrado após prisões

Escrito por Redação ,

As prisões da megaoperação permitiram à Polícia encontrar o corpo de Antônia Monalisa Fernandes de Menezes, de apenas 12 anos de idade, que estava desaparecida desde dezembro do ano passado, e elucidar o homicídio. Três suspeitos detidos ontem teriam ligação com o crime. São eles, Fábio Rodrigues Coelho e os irmãos Natália do Carmo Nascimento e Mateus do Carmo Cavalcante.

Fábio e Natália apontaram dois locais nos quais partes do corpo da jovem foram desovadas, em Caucaia. O homem ajudou a localizar uma ossada, que estava dentro de um saco, em um matagal em frente ao Fórum do Município. Ele admitiu ter matado e esquartejado a vítima, além de ter ocultado o cadáver, mas não soube explicar a motivação e negou ser membro de facção criminosa.

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A cerca de 2Km de distância, em uma estrada de mata fechada, a mulher capturada também indicou onde estava o restante do corpo da adolescente. A acusada disse que escondeu o cadáver a pedido de outras pessoas, mas negou ter matado a jovem.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Monalisa foi morta no dia 1º de dezembro de 2017, no bairro de Capuan, e chegou a ser enterrada na residência onde morava o trio preso. Temendo serem descobertos, eles retiraram o corpo do terreno e o separaram em dois matagais.

A Pasta informou que a investigação do caso colheu indícios de que a motivação da execução foi a desconfiança, por parte dos criminosos, de que a jovem estava repassando informações do bando para uma quadrilha rival.

De acordo com o escrivão Josenildo Menezes, da Delegacia Metropolitana de Caucaia, dois comparsas do trio que matou a menina já haviam sido capturados antes da operação. Porém, o policial civil informou que havia dificuldade para chegar aos suspeitos Fábio, Natália e Mateus.

Outra morte

Conforme o escrivão, a morte de Antônia Monalisa Fernandes de Meneses levou ao assassinato de outra jovem, de 14 anos, em 19 de dezembro do ano passado.

"A amiga dela estava presente quando eles (criminosos) a mataram. Ela foi na Delegacia, contou o que tinha acontecido e caímos em campo. Ao tomarem conhecimento que ela (amiga) tinha contado, a mataram também", relatou Menezes.

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