Comerciantes reclamam proibições
Desde o ocorrido no Benfica, no fim da noite da última sexta-feira (9), "é como se a Praça também tivesse morrido", externa uma moradora do local em alusão à diminuição de pessoas frequentadoras da Gentilândia.
Em uma ponta do espaço, jovens andando de skate deslizam pelas rampas montadas; na outra, uma barricada de ladrilhos do chão da Praça preserva o fogo posto por manifestantes; em toda ela, só desalento.
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Logo à frente, os bares situados à Rua Paulino Nogueira já estão passando igualmente por problemas em razão da decisão de proibir os materiais de descanso na Praça. Alguns administradores tiveram de demitir funcionários informais que atuavam para eles pois não há mais a necessidade de tantos trabalhadores, uma vez que não há mesas para servir.
De acordo com uma moradora da Rua Santo Antônio, uma das quais limita a Praça, "não se sabe o porquê da proibição, mas está fazendo com que as pessoas não venham". Antes do atentado, o local era recheado de jovens, crianças e adultos que faziam esportes e usufruíam da sua extensão. Para ela, as mudanças na região podem até vir, mas o medo que enfrentou na sexta foi suficiente para tomar uma decisão: "eu vou me mudar, isso não tem jeito, não".