Burocracias estão adiando obras

Escrito por Redação ,
Legenda: Raul Jungmann disse ter outro fator que interfere diretamente na construção de novos presídios: muitos municípios não aceitam este tipo de equipamento

As promessas de investimentos na Segurança Pública do Ceará devem ser tema de reunião entre o governador do Estado, Camilo Santana; o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; e o presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira. A reunião deverá acontecer, na próxima semana, em Brasília.

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Ontem, no evento de apresentação do Laboratório Integrado de Segurança Pública (Lisp), Eunício Oliveira e Jungmann confirmaram o encontro, para que sejam acertados os detalhes do andamento para a instalação do primeiro Centro Integrado de Inteligência e Controle para o Combate ao Crime Organizado do País, construção de dois novos presídios regionais no Ceará e a oportunidade do Ceará abrigar o Laboratório de Perícia Criminal do Nordeste.

Prometido desde março deste ano, o Centro de Inteligência ainda não foi inaugurado, porque, segundo o ministro, há burocracias a serem resolvidas. Também segundo Raul Jungmann, são entraves como esse que impedem a construção de dois presídios regionais no Ceará.

"Vamos tocar isso o mais rápido possível. Também temos recursos para esses presídios. Mas há um conjunto de regras que levam a esse vai e vem de aprovação e reprovação de projetos", disse o ministro.

Na opinião de Jungmann, outro fator que interfere diretamente para a construção dos presídios é que muitos municípios não aceitam abrigar este tipo de equipamento.

Investigação

Já a ideia de trazer ao Ceará uma sede regional do Laboratório de Perícia Criminal está ligada aos fatos de o Estado já ter sido escolhido para receber o Centro Integrado de Inteligência e o maior Laboratório de Segurança Pública da América Latina.

"É importante que também instalemos no Ceará esse outro equipamento. Todos eles estarão integrados. É isso que eu espero. Tudo deve ser conversado em Brasília na próxima semana. Estamos trabalhando com esse entendimento", afirmou o presidente do Congresso Nacional.

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