Ceará já imunizou mais de 35% dos animais bovinos contra febre aftosa

O número corresponde a quase 900 mil cabeças do rebanho cearense; a meta é atingir 90%

Escrito por Redação ,

O Ceará já registrou 888.252 mil animais bovinos imunizados, nos primeiros 16 dias da campanha de vacinação contra a febre aftosa, em 2018. O número corresponde a mais de 35% do total do rebanho cearense, que é de 2.524.766 cabeças. A vacinação prossegue até dia 2 de junho.

O aumento é de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2017, foram registradas 710.407 vacinações, equivalentes a 28,40% do rebanho à época, que totalizava 2.501.857 animais. O acréscimo de um período para outro foi de 6,78 pontos percentuais.

Em relação ao número de propriedades registradas com vacinação, o índice passou de 22.958, na primeira quinzena de maio deste, para 37.350, apresentando incremento de 30,93%. Ao todo, são 120.51 propriedades rurais registradas. Os números abrangem os 16 primeiros dias úteis de cada campanha.

A meta é atingir mais de 90% de vacinação do rebanho bovino e bubalino (búfalos), e alcançar acima de 80% de propriedades. Depois de aplicar a vacina, os produtores têm até 15 dias para registrar a declaração de vacinação, que pode ser feita nos postos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) ou Ematerce e ainda nas prefeituras conveniadas. Com isso, os dados mais atualizados devem chegar ao fim de junho.

Segundo o presidente da Adagri, Jaime Júnior, a última campanha de vacinação acontecerá em 2019. “Em 2020, já não será necessária a vacinação, mas vamos intensificar a vigilância, para que, em 2021, um ano antes do Brasil, o Ceará possa obter essa certificação”.

Zona livre

Em maio, o Brasil recebe o certificado de zona livre de febre aftosa com vacinação, outorgado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O título será entregue durante a realização da 86ª assembleia geral, em Paris. A intenção é que o País possa ter a certificação de zona livre sem vacinação em 2022. O Ceará, porém, antecipa para 2021 esse projeto.

“Esse é um processo importante para valorizar o nosso produto. E para alcançarmos esse objetivo é importante que o produtor não só vacine seu gado como declare a vacinação nos postos de atendimento como Adagri, Ematerce e algumas prefeituras municipais”, reforçou Euvaldo Bringel.