Pequenos tentam emplacar ‘vaquinhas’

Escrito por Redação ,

 

Um dos desafios para partidos pequenos nas eleições deste ano é o financiamento de campanha. Como a distribuição do fundo público eleitoral, estipulado em R$ 1,7 bilhão, segue o tamanho das bancadas no Congresso Nacional, legendas maiores, como MDB, PT e PSDB, ficarão com a maior fatia do bolo. Assim, no Ceará, dirigentes de siglas menores aguardam definições nacionais sobre o montante que vão receber do fundo eleitoral e apostam nas “vaquinhas online” para arrecadar recursos. 

No Ceará, o PSTU, segundo o presidente estadual da legenda, Francisco Gonzaga, que vai disputar o Governo do Estado, receberá cerca de R$ 29,4 mil do fundo, mas a campanha, diz ele, “continuará sendo financiada, principalmente, por doações voluntárias de trabalhadores que nos apoiam”. 

O financiamento coletivo na internet, permitido para este pleito, é uma das principais apostas do partido Novo no Ceará. O presidente estadual da sigla, Jerônimo Ivo, frisa que a verba do fundo eleitoral não será utilizada pela legenda, que prioriza as “vaquinhas online” e doações de pessoas físicas. 

O PSOL também aposta nas “vaquinhas”, mas aguarda o envio da quantia do fundo público para o Ceará. “O PSOL vai receber para governador apenas R$ 100 mil. Como a gente vai para a rua? Com a militância”, destacou Ailton Lopes, presidente da sigla e candidato a governador. 

Outro partido que vai concorrer ao Governo, com Hélio Gois, é o PSL. O presidente estadual da legenda, Heitor Freire, disse que aguarda para saber a quantia que o Ceará receberá. “A gente quer abrir para os doadores”, ressalta. O dirigente estadual da Rede Sustentabilidade, Adriano Pessoa, também espera pela definição do valor do fundo eleitoral que será destinado ao Ceará. Ele destaca, contudo, que “alguns dos nossos candidatos já estão fazendo a ‘vaquinha online’”. 

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