PC Norões: Os cargos federais no Governo Bolsonaro

Escrito por Redação ,

O presidente eleito Bolsonaro colocou um balde de água fria no loteamento de cargos no seu governo nos estados: só tratará do assunto depois de avaliar o fim de milhares de funções comissionadas. A nova política aponta para uma reestruturação do Estado, tornando o serviço público mais competente, com resultados.

André fica

O discurso do governador Camilo Santana durante a promoção de 1.700 PMs deixou claro: André Costa seguirá secretário. Os coronéis Ronaldo Viana (Cmte PM) e Heraldo Maia Pacheco (Corpo de Bombeiros) vão para a reserva remunerada por conta do tempo de serviço.

Cid e Tasso

Senador Cid Gomes vai se encontrar com Tasso Jereissati e outros senadores para afinar o apoio ao cearense para comandar o Senado. Jereissati já avisou que a partir de 20 de janeiro estará em Brasília para as articulações finais. A eleição para presidência do Senado está marcada para o dia 1º de fevereiro.

Cid Gomes vai liderar um bloco com cinco siglas (PDT-PPS-PRP-PSB e REDE). Tasso tem o PSDB e conta com a simpatia de partidos aliados a Bolsonaro. O MDB tem três candidatos disputando na bancada a preferência para concorrer ao comando do Senado. O partido dono da maior bancada exige que a oposição seja mantida, ficando com a Presidência.

Ficha suja

O deputado Heitor Ferrer batizou de emenda Dedé Teixeira a proposta apresentada na Assembleia que desmonta sua lei que dificultava ficha suja ocupar cargo público nos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Ferrer diz que os governistas manobraram para livrar os condenados por improbidade administrativa. Os governistas dizem que o líder do Solidariedade exagera e estão acusando Ferrer de querer criar uma certidão negativa acusatória, onde se escreveria que o cidadão não pode trabalhar. O projeto que impede ficha suja de ocupar cargo comissionado volta à pauta em 2019.

BNB

O senador Eunício Oliveira, baseado na nova lei das estatais, indicou Romildo Rolim para presidir o BNB, o mesmo ocorreu com os novos diretores. Resultado: o banco emprestou R$ 32 bilhões do FNE e mais R$ 10 bilhões no Crediamigo em 2018. É o dobro do ano de 2017. Detalhe: o presidente do banco e todos os diretores são funcionários de carreira. Os números estão com a área econômica de Bolsonaro. O resultado pode sepultar as intenções de indicações políticas e de pessoas estranhas ao banco. É a aposta dos funcionários. Os números serão apresentados hoje.

Atos

Governador Camilo Santana sancionou o Projeto de Reforma Administrativa em que reduziu de 27 para 21 secretarias. O chefe do Abolição ainda assinou decreto definindo quem estará exonerado no dia 1º de janeiro e quem ficará no cargo.

Expectativa de vida

A partir do dia 31, o trabalhador que pedir para se aposentar por tempo de contribuição terá que observar o novo cálculo para garantir 100% do benefício. Isso porque o fator previdenciário terá um aumento de um ponto, tanto para homens quanto para mulheres.

*Roberto Moreira redigiu a coluna

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.