Paulo Cesar Norões: Geraldo e Girão

Escrito por Redação ,

Feliz com a vitória de Luiz Eduardo Girão para o Senado da República, o empresário Geraldo Luciano fez um desabafo e uma revelação momentos antes da diplomação: "A candidatura do Eduardo Girão nasceu na minha casa durante uma reunião".

Geraldo Luciano fez outra revelação: "Não sou candidato a ocupar cargo algum na administração pública". Seu nome foi lembrado para o novo governo Camilo que nasce em janeiro.

Líder do Solidariedade

O deputado Genecias Noronha deve assumir a liderança do Solidariedade na Câmara em fevereiro. Só não será se não quiser. É o nome apoiado pela maioria da bancada e por Paulinho Pereira. O Solidariedade foi chamado por Bolsonaro para sentar na mesa com a articulação política do governo que nasce em janeiro. Está resolvendo. A tendência é apoiar.

Governista

O senador Tasso Jereissati recebeu o deputado federal eleito Roberto Pessoa. Os dois são os nomes mais fortes da legenda no Ceará. Jereissati está na mídia nacional, aparece como candidato a comandar o Senado em disputa com outros três colegas. Entre eles Renan Calheiros. O PSDB do Ceará tem problemas e está sem definição de atuação.

Alguns tucanos estão no governo Camilo que, pelo resultado da eleição e a disputa cheia de ataques, deveriam ser oposição. Eles também estão entrando no governo Bolsonaro que juraram fazer oposição.

Roberto Pessoa se queixou, após a eleição, que a falta de uma definição de atuação prejudicou todos os candidatos influindo no resultado eleitoral negativo para a legenda.

Virou ringue

No Brasil inteiro, na diplomação dos vencedores da eleição, alguns deputados e senadores exibiram as armas. O ódio superou a convivência política.

Em Minas Gerais, terra de tradição política, dois deputados trocaram socos na presença da corte do Tribunal Regional Eleitoral.

No Ceará, troca de insultos, gritos de ladrão, bandido, golpista foram ouvidos em alto e bom som. O radicalismo parece ter tomado o lugar do diálogo e da boa convivência, como manda a política.

Nordeste no governo Bolsonaro

O deputado Danilo Forte (PSDB) vai ocupar uma sala no Palácio do Planalto. Sua missão será mediar a relação entre o governo Bolsonaro e as bancadas do Nordeste na Câmara e Senado. Uma coordenação poderosa que não terá o tal "toma lá dá cá".

Danilo Forte já articula com o deputado Roberto Pessoa uma estratégia para fortalecer a reunião semanal da bancada nordestina que tem um parlamentar na coordenação.

A ideia é juntar todos os projetos de interesse da população e despachar em conjunto para que todos sejam executados e não sejam jogados no "mar das promessas".

*A coluna foi redigida por Roberto Moreira

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