"Tenho que fazer campanha para mim e Bolsonaro", diz Hélio Gois

De acordo com ele, o atentado contra o presidenciável o obriga a isso. Entretanto, ele diz que o desempenho de Bolsonaro agrega a sua campanha

Escrito por Redação ,
O candidato a governador Hélio Gois (PSL) declarou que não esperava, na campanha deste ano, ter que defender o próprio nome e ainda ser o principal responsável no Estado pela candidatura presidencial de seu correligionário Jair Bolsonaro, impossibilitado de fazer campanha nas ruas desde o último dia 6, quando foi esfaqueado em uma caminhada em Juiz de Fora (MG). "Hoje, faço uma campanha para o governo do Estado e para a Presidência da República simultaneamente", declarou. A fala foi feita em visita do candidato ao Sistema Verdes Mares (SVM).  
 
Entretanto, o postulante ao Palácio da Abolição afirma que a imagem de Bolsonaro tem o ajudado. "Em um determinado momento, em razão justamente do volume da campanha e resultados em pesquisas, o nosso nome acabou ganhando força e aderência entre aqueles que apoiavam Jair porque viam uma identidade filosófica no que dizia respeito tanto ao liberalismo econômico e o conservadorismo nos costumes. Aí, a aderência é natural", declara. Na última pesquisa Ibope para o governo do Estado, ele atingiu 2% das intenções de voto.  
 
O candidato, entretanto, contesta os números. Sobre a primeira pesquisa Ibope, divulgada em agosto, na qual ele tinha os mesmos 2% e o governador Camilo Santana (PT) tinha 64%, o candidato declarou que "o único lugar no qual é possível esse tipo de resultado é no complexo penitenciário, pois é o único lugar no qual estarão satisfeitos com a performance do Camilo". 
 
Gois afirma que sua candidatura é a única ao Palácio da Abolição que é abertamente de direita. Para ele, o segundo colocado nas pesquisas, General Theóphilo (PSDB), seria de esquerda. “Ele fala sobre questões de justiça social, de feminicídio, de feminismo e todas essas agendas que são pautas da esquerda”, afirma o candidato.
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