Representante da OEA já está em Fortaleza para acompanhar a eleição

Será a primeira vez que o pleito no Brasil será acompanhado por uma Missão da Organização. Os observadores serão alocados em 12 estados e no Distrito Federal

Escrito por Redação ,

Já está em Fortaleza o representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) que vai observar o processo eleitoral no Ceará durante o primeiro turno das eleições, neste domingo (7). A informação foi confirmada pela assessoria da Organização, que não divulgou o nome do observador. Ao todo, são 48 especialistas da Missão de Observação Eleitoral da entidade que atuarão em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os coordenadores/observadores serão alocados em 12 estados do País e no Distrito Federal para coletar informações sobre os preparativos para as eleições e acompanhar o dia da votação. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, outras seis pessoas - integrantes da Missão - observarão o voto no exterior, nas cidades de Buenos Aires, Cidade do México, Montreal, Paris, Santiago e Washington.

Após o processo eleitoral, o grupo da OEA deverá apresentar relatório com conclusões e recomendações ao Brasil e ao Conselho Permanente da Organização. Liderada pela ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, o objetivo principal Missão de Observação Eleitoral da OEA é acompanhar os pleitos eleitorais para estabelecer e compartilhar boas práticas, bem como identificar áreas passíveis de melhoria, contribuindo para o fortalecimento dos processos democráticos.

Meta

Será a primeira vez que as eleições brasileiras serão acompanhadas por uma missão da OEA. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as missões de observação eleitoral da OEA “têm como meta aprimorar a cooperação para o aprofundamento da democracia” e devem ocorrer de maneira “objetiva, imparcial e transparente”, sem a finalidade de “julgar a legitimidade de uma eleição”.

A Missão analisa todo o ciclo eleitoral e avalia aspectos como organização eleitoral, tecnologia eleitoral, financiamento de campanhas, participação política das mulheres, justiça eleitoral, meios de comunicação e liberdade de expressão, além da participação dos povos indígenas e afrodescendentes.

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