Governadores do Nordeste pedem a Bolsonaro foco em segurança e recursos hídricos

Os governadores eleitos ou reeleitos devem se reunir com o futuro presidente nesta quarta (14) para discutir um pacto federativo

Escrito por Redação ,

Pelo menos 17 governadores eleitos ou reeleitos e um vice devem se reunir nesta quarta-feira (14), em Brasília, com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e com os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia). Na pauta de discussão, temas econômicos que preocupam tanto governadores quanto a equipe do eleito. A ideia é que seja um "encontro de aproximação".

Representando os chefes do executivo do Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que os outros governadores da região não compareceram à reunião desta quarta-feira por incompatibilidade de agenda. Ele informou que tentaram adiar a reunião para outro dia, mas não foi possível. O governador do Ceará, Camilo Santana, por sua vez, não compareceu por cumprir agenda institucional na Espanha, nesta semana, ele só retorna ao Brasil na sexta-feira (16).

"Todos gostariam de estar aqui, é uma iniciativa louvável. Da parte do nordeste há todo interesse somos uma federação e queremos trabalhar integrados com a federação", declarou o governador.

Wellington informou que os governadores do Nordeste fecharam uma carta de reivindicações que será entregue ao presidente eleito nesta quarta-feira (14). Entre as demandas, ele cita a questão da segurança pública, retomada das obras e uma política de recursos hídricos.

"Na carta, apresentamos várias propostas importantes para o Brasil e para o Nordeste, como a questão da segurança, já que o Nordeste responde a um pouco mais de 40% dos homicídios no Brasil e é uma situação muito grave para o Brasil e para nossa região", disse.

O governador do Piauí também citou o tema do desemprego, crescimento da economia, política de crédito interno e externo política industrial voltada para o desenvolvimento regional e proteção das fronteiras.

Sobre o pacto federativo, o governador disse que é uma pauta nacional e em relação a reforma da Previdência, afirmou que é necessário evitar prejuízos aos mais pobres. "Estamos abertos a tratar do equilíbrio fiscal, queremos trabalhar de modo integrado pelo Brasil", concluiu.

Pela agenda do encontro, os governadores vão primeiro se reunir com os presidentes do Senado e da Câmara. Em seguida, se reunirão com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

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