Com anúncio para Transparência, governo Bolsonaro tem 9 ministros definidos; veja nomes
O futuro presidente pretende reduzir de 29 para de 15 a 17 o número de ministérios, extinguindo pastas e fundindo outras
Com o início da terceira semana de trabalhos de sua equipe de transição, o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) já demonstra qual será a cara do novo governo. Nesta terça-feira (20), o novo presidente confirmou que Wagner Rosário permanece no comando do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU). Com a indicação, chega a nove o número de pastas com nomes definidos.
Alguns escolhidos atuam diretamente no governo de transição, como Onyx Lorenzoni (DEM-RS), nomeado ministro extraordinário da Transição e futuro chefe da Casa Civil.
Ainda seguem em aberto vagas em pastas importantes, como o Ministério da Saúde - o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) já foi cotado para o cargo e o cirurgião plástico Dr. Rey chegou a ir na casa de Bolsonaro se oferecer para comandar a pasta.
Nas declarações públicas, Bolsonaro informou que pretende reduzir de 29 para de 15 a 17 o número de ministérios, extinguindo pastas e fundindo outras.
Já foram confirmados nos respectivos cargos os seguintes nomes:
Wagner Rosário - graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito, já atuou como oficial do Exército e tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu o cargo em 13 de junho deste ano
Ernesto Araújo - é atualmente diretor do Departamento de EUA, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty. Ele será o futuro ministro das Relações Exteriores
General Fernando Azevedo e Silva – é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Superior Tribunal Federal, Dias Toffoli. Assumirá o Ministério da Defesa
Tereza Cristina – deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios, assumirá o Ministério da Agricultura
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira – oficial da reserva, assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito
Sérgio Moro – juiz federal, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf)
Marcos Pontes – astronauta e próximo a Bolsonaro, ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deverá agregar também a área do ensino superior
Onyx Lorenzoni – deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul, assumirá a Casa Civil. Por enquanto atua como ministro extraordinário da transição
Paulo Guedes – economista que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio)