Ciro defende voto na democracia mas não cita apoio à Haddad no 2º turno

O candidato derrotado no primeiro turno da disputa à Presidência sinalizou um papel de liderar um projeto de oposição ao presidente eleito

Escrito por Redação ,

Cobrado por engajamento no segundo turno, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), candidato derrotado no primeiro turno da eleição à Presidência da República em 2018, disse, durante transmissão ao vivo na sua página no Facebook, neste sábado (27), que não podia "ajudar", mas também não queria "atrapalhar", em relação ao debate no segundo turno da Eleição. Sinalizando oposição a qualquer um dos candidatos que for eleito, Ciro justificou a ausência por ter escolhido "preservar um caminho" para, no futuro, se tornar "referência" aos brasileiros.

Em primeiro pronunciamento no segundo turno da eleição presidencial, desde que viajou à Europa após ter ficado em terceiro lugar na disputa, Ciro disse que voltou "energizado", "apesar da minha muito grave preocupação com o nosso País", sem citar Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT).

"Eu espero que todo mundo possa caminhar, amanhã, para votar, votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, votar contra a intolerância, mas ninguém não tá obrigado a votar contra convicções e ideologias". 

Apesar do PDT ter decidido dar apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad (PT), Ciro não pediu votos para Fernando Haddad no vídeo. Sobre as cobranças, principalmente de petistas, por engajamento dele na campanha presidencial, Ciro declarou apenas que "por uma razão prática" não podia "ajudar".

"Eu não quero dizer agora, porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero, mas o que precisa pro Brasil, a partir de segunda-feira, é que a gente construa um grande movimento que, de um lado, proteja a democracia brasileira, do outro, proteja a nossa sociedade mais pobre". 

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