Bolsonaro comenta no Twitter empréstimos do BNDES e promete "ir bem mais fundo"

O banco divulgou ranking dos 50 maiores tomadores de recursos

Escrito por Agência Brasil ,

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) divulgou, nesta sexta-feira (18), na sua conta pessoal do Twitter, link do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que identifica os 11 países que mais usaram recursos do banco e as razões para esse empréstimo. Petrobras, Embraer e Norte Energia lideram o ranking. 

“Ainda vamos bem mais a fundo! BNDES divulga interessante link identificando os países que usaram os recursos financeiros do Brasil e os motivos dos empréstimos. Tire suas conclusões", escreveu na rede social.

A página do BNDES apresenta o detalhamento de contratos com Angola, Argentina, Costa Rica, Cuba, Equador, Gana, Guatemala, Honduras, México, Moçambique, Paraguai, Peru, República Dominicana, Venezuela. 

Segundo o banco, o país ou empresa importadora assume a responsabilidade de pagar o financiamento ao BNDES, com juros, em dólar ou euro. Por isso, os contratos de financiamento à exportação envolvem três partes: a empresa brasileira exportadora, o importador e o BNDES.

Durante a campanha eleitoral Bolsonaro, afirmou que iria "abrir a caixa preta do BNDES e de outros órgãos". No início deste mês, o presidente foi às redes sociais reafirmar o compromisso de "revelar ao povo brasileiro o que feito com seu dinheiro nos últimos anos" e disse que muitos contratos seriam revistos.

> Todos os contratos com bancos estatais serão tornados públicos, diz Bolsonaro

Maiores clientes

No período de 2004 a 2018, a Petrobras aparece como a principal tomadora de recursos do BNDES com R$ 62,429 bilhões, o equivalente a 4,05% de todos os recursos emprestados do banco. Embraer aparece em segundo lugar, com R$ 49,37 bilhões ou 3,20% do total, seguida por Norte Energia (R$ 25,388 bilhões)

Segundo o BNDES, o órgão financia exportações de engenharia brasileira para obras no exterior desde 1998. Os recursos do BNDES envolvidos nessas transações são sempre liberados no Brasil, em reais, para a empresa brasileira exportadora.

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