Legendas buscam eleger o primeiro deputado
Dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pouco mais da metade terminou 2017 com ao menos um representante na Assembleia Legislativa do Ceará. Ao todo, são 19 legendas com deputados em atuação no Parlamento estadual. Agora, diante das críticas à classe política, reconhecidas pelos próprios deputados estaduais, novas siglas buscam espaço para eleger nomes para uma renovação do Legislativo.
O Partido Novo, criado em 2015, já lançou pré-candidatura à Presidência da República. O ex-banqueiro João Dionísio Amoêdo, fundador da legenda, tentará puxar votos para representantes nas casas legislativas com o apoio de nomes consagrados em outras áreas. Em dezembro, ele anunciou que 152 pessoas foram aprovadas em processo seletivo como pré-candidatas aos cargos de deputado federal, distrital e senador. No Ceará, ainda não há definição de nomes ou quantidade de postulantes.
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O advogado Rodrigo Nóbrega afirma que é pré-candidato à Câmara, após ser aprovado na seleção, ao lado de outras cinco pessoas. Ao todo, o Novo pretende chegar a 15 nomes para a disputa a deputado federal. Na Assembleia, as candidaturas dependem do quadro da disputa pelo Palácio da Abolição.
Outro partido recente que quer espaço no Parlamento cearense é a Rede Sustentabilidade. A sigla espera eleger dois deputados estaduais e um federal pelo Ceará. O presidente estadual do partido, Wesley Diógenes, afirma que a estratégia da legenda é aproximar pessoas descrentes na política, "pelo diálogo com pessoas que possam representar nossos ideais na Assembleia".
A pré-candidata à Presidência é Marina Silva, que deve passar pelo Ceará em fevereiro para acompanhar os diálogos. Também criado em 2015, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), embora não tenha participado de eleição, hoje tem na Assembleia os deputados Bethrose e Odilon Aguiar. Odilon deve sair, uma vez que a sigla voltou à base do governador Camilo Santana.
