Confiante em vitória, Bolsonaro já ventila nomes para cargos

Escrito por Redação ,

O candidato do PSL já vislumbra quem vai ocupar boa parte da Esplanada dos Ministérios, a 18 dias da votação do segundo turno. Militares vão ter destaque em um eventual governo, além de políticos aliados , amigos e conselheiros

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) já tem um esboço de pelo menos 9 dos 15 nomes para ocupar a Esplanada dos Ministérios em eventual gestão.

Além do economista Paulo Guedes, anunciado para assumir a Fazenda caso o capitão reformado seja eleito, o desenho inclui dois generais da reserva do Exército e um astronauta. O coordenador da campanha, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), é o preferido para chefe da Casa Civil, pasta que acumulará também a relação com o Legislativo, hoje tema que está sob os cuidados da Secretaria de Governo.

Legenda: Advogado Gustavo Bebianno comanda a estratégia jurídica da campanha

A promessa de Bolsonaro é reduzir os 29 ministérios a 15. Ele tem prometido não negociar os cargos em troca de apoio no Congresso. Nessa lógica, Educação abarcaria também as pastas de Cultura e Esportes e seria administrada por Stravos Xanthopoylos, um dos principais conselheiros de Bolsonaro para educação. Xanthopoylos é diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e ex-integrante da Fundação Getúlio Vargas. É conhecido na campanha como "o grego".

Para a Saúde, um nome cotado é o de Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos. Bolsonaro e ele são bastante amigos.

Para comandar os Transportes, Bolsonaro tem preferência por Osvaldo Ferreira, general quatro estrelas da reserva.

Outro general da reserva, Augusto Heleno já foi anunciado pelo candidato como seu eventual ministro da Defesa.

Para a pasta de Ciência e Tecnologia, mais cotado é Marcos Pontes, astronauta brasileiro, que chegou a ser cotado para vice da chapa do PSL. Pontes é o segundo suplente do deputado Major Olímpio (PSL-SP), recém-eleito para o Senado.

Para o Ministério da Justiça, o nome do presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, é o mais cotado. Ele, contudo, tem negado que vá ocupar o cargo em caso de vitória do presidenciável. Outro nome sondado internamente é o de Antonio Pitombo, advogado de Bolsonaro em ações que o deputado responde no STF.

O ruralista Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), é o principal nome para o Ministério da Agricultura, pasta que deve reunir também o Meio Ambiente. O empresário do interior de São Paulo é amigo do candidato e tem acompanhado de perto o processo de sua recuperação desde a facada.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados