Com Girão, chapa deve ser fechada até próxima semana

Escrito por Redação ,
Legenda: Chapa do bloco liderado por Tasso Jereissati tem, até o momento, o empresário Eduardo Girão (esq.) e o general Guilherme Theophilo (dir.)
Foto: Foto: Kleber A. Gonçalves

Com a proximidade da convenção que oficializará, no próximo dia 29, os candidatos da coligação PSDB-PROS para as eleições deste ano, o PROS lançou ontem, na Assembleia Legislativa, a pré-candidatura do empresário Luís Eduardo Girão ao Senado. Em entrevista, o senador Tasso Jereissati (PSDB), principal líder do bloco, afirmou que, com os nomes de Luís Eduardo Girão e do general Guilherme Theophilo (PSDB) - este como pré-candidato ao Governo do Estado - já lançados, a segunda vaga para o Senado na chapa oposicionista, a ser ocupada por um tucano, bem como o nome que será indicado pré-candidato a vice-governador, devem ser definidos até o fim da próxima semana.

O evento reuniu os presidentes estaduais do PROS, deputado estadual Capitão Wagner, e do PSDB, Francini Guedes, além de outras lideranças, deputados estaduais e federais cearenses e outros apoiadores do postulante ao Senado. De outros estados, participaram do lançamento os senadores Magno Malta (PR-ES) e José Medeiros (Podemos-MT), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM-SP), um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil Livre (MBL).

Os discursos pregaram a união de diversos setores para a eleição de mais parlamentares alinhados a pautas de defesa da vida, da família tradicional e de luta contra a legalização da maconha e dos jogos de azar, dentre outras, em um movimento de "renovação" do Congresso.

Em discurso, Magno Malta ressaltou que, mesmo que possam divergir doutrinariamente, "na defesa da vida e dos valores nós temos que nos unir, hoje muito mais que antes". "Eu acho que as pessoas não aguentam mais. Nós chegamos ao fundo do poço, então o momento agora é de ação pelo bem, pela paz, pela vida", frisou, por sua vez, Luís Eduardo Girão. Ele defendeu um discurso de "pacificação".

Tasso, por sua vez, disse, em entrevista, que o bloco não tem pressa para fechar a chapa. "Temos que amadurecer aqueles que têm melhores condições não só de compor a chapa, de ajudar a chapa como um todo. A chapa é um time, vai funcionar como um time, então nós estamos avaliando, internamente, quais são os que têm melhores condições. Acho que até o final da próxima semana devemos ter uma ideia", informou.

Ao tratar, ainda, do cenário nacional, em que o PSDB tem dificuldades para atrair alianças à pré-candidatura de Geraldo Alckmin a presidente, ele negou rumor de que poderia disputar a eleição para vice-presidente. "A nossa ideia é ter na vice-presidência um partido aliado, que possa somar forças conosco, dar mais consistência, dar mais estrutura à nossa candidatura do Alckmin".

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