Candidatos intensificam ações a um mês do pleito

Escrito por Redação ,
Legenda: Desde o início da campanha, as incursões de deputados pelo Estado têm afetado sessões na AL. Atividades nas ruas são prioridade na reta final
Foto: Foto: José Leomar

A um mês da eleição marcada para 7 de outubro, candidatos entram na reta final da campanha. Se no início da disputa os postulantes concentraram esforços para sacramentar apoios nos municípios, montar as equipes que trabalhariam em prol de suas candidaturas e organizar os comitês, agora, eles devem intensificar o corpo a corpo nas ruas. Principalmente porque, na visão de deputados estaduais entrevistados pelo Diário do Nordeste, que buscam a reeleição, a disputa ainda está "morna" e o eleitor não está tão "empolgado" com o pleito que se avizinha.

Segundo o deputado Carlos Felipe (PCdoB), a fase inicial da campanha foi dedicada a promover reuniões com apoiadores, preparar comitês e materiais gráficos. Para ele, o eleitorado ainda não está "empolgado" com o pleito, portanto, o momento é de intensificar o corpo a corpo. "Não vou fazer uma campanha quase 'escravizante', colocando uma pessoa no meio da rua balançando bandeira, mas dizer em cada cidade o que fiz".

Capitão Wagner (PROS) concorda que a campanha está "morna" e, por isso, também prioriza atividades de rua. "As reuniões que a gente tinha de fazer, a gente já fez. A gente vai priorizar contato com o povo, adesivaços, bandeiraços, caminhadas".

Já o deputado Osmar Baquit (PDT) observa que, após o início da propaganda em rádio e TV, as pessoas começaram a se interessar pela eleição. Para ele, porém, o corpo a corpo é que "vai convencer o eleitor a votar". "Nessa história de entregar um santinho, entregar um material e não conversar com ninguém, acho que não fica nada", opinou.

Elmano de Freitas (PT) considera que "há um primeira reação muito negativa com a política" e a maioria dos eleitores ainda não definiu o voto. Com a chegada da reta final, ele diz que a hora é de aumentar o número de visitas, atos e caminhadas para pedir o "voto de confiança".

O deputado Renato Roseno (PSOL) também percebe um "ressentimento" da população com a política durante o pleito, mas investe em atividades em campo. "Os grandes aparatos políticos e as grandes máquinas tomaram boa parte do tempo de TV. Para nós, a saída é militância na rua e nas redes sociais. Nossa estratégia é convidar as pessoas ao engajamento", afirmou.

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