Bolsonaro ironiza novo bloco de oposição

Presidente eleito reagiu ao anúncio da formação de bloco de oposição. "Não darei o que eles querem", comentou.

Escrito por Redação ,

Jair Bolsonaro reagiu ao anúncio de que os partidos PSB, PDT e PCdoB na Câmara dos Deputados vão compor um bloco de oposição ao futuro governo, na próxima legislatura, que oficialmente começa em fevereiro de 2019.

"PDT, PSB e PCdoB confirmam bloco de oposição a Bolsonaro na Câmara. Se me apoiassem é que preocuparia o Brasil", disse o presidente eleito. "Não darei a eles o que querem!", tuitou, nesta quinta-feira, o presidente eleito.

A formalização do bloco começou a ser negociada após as eleições de outubro. O PT não integrará o grupo. Em nota conjunta, as legendas que formarão o bloco destacam que vão atuar para fortalecer as posições e ações políticas e parlamentares.

"(PDT, PSB e PCdoB) comporão um bloco partidário que fortaleça as posições políticas e a ação parlamentar desses partidos que têm identidade histórica e mais aqueles que eventualmente ao bloco queiram se reunir", citou a nota oficial.

Em agenda movimentada ontem, Bolsonaro foi visitado por representantes de igrejas evangélicas dos Estados Unidos. Os pastores fizeram orações e tiraram fotos ao lado de Bolsonaro. O presidente eleito publicou uma mensagem no Twitter sobre o encontro.

"Mesmo sendo católico, creio que toda religião traz consigo algo que possa agregar a qualquer um de nós! O que importa é que sempre tenhamos fé! Um bom dia a todos?!", escreveu.

Cuba

Bolsonaro recebeu também o exilado cubano Orlando Gutierrez, crítico do regime político na ilha, e postou uma foto em que conversa com ele. Na legenda, diz que Gutierrez é "um dos principais denunciantes das atrocidades cometidas pela ditadura daquele país".

Em seguida, o presidente eleito se reuniu com representantes da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB). O presidente da entidade, Jayme de Oliveira, disse que tratou de projetos do interesse da magistratura, mas não quis especificar: "O que viemos fazer foi mostrar projetos que estão no Congresso".

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