Tigre Ceará, que viveu em Fortaleza, morre aos 21 anos no zoo de São Paulo
Era o felino mais antigo do Zoológico de São Paulo
Aos 21 anos, o tigre siberiano Ceará morreu no Zoológico de São Paulo, após sofrer com doenças típicas da velhice. Essa espécie vive dez anos em média na selva e 18 anos em cativeiro. Era um dos animais mais antigos do local. O felino nasceu em 1997 em São Paulo, morou em Fortaleza (2001-2007) e depois voltou à capital paulista. A morte de Ceará comoveu os funcionários do zoo.
"Nos despedimos do Ceará e agradecemos pelos anos de convívio que propiciaram reflexão e aprendizado em nosso público e também em toda a equipe", lamentaram os funcionários em uma carta divulgada nas redes sociais.
“Toda a equipe técnica gostava dele. Era bem tranquilo, gostava de nadar no taque, dormia muito durante o dia e interagia nas atividades que a gente colocava para ele”, comentou a cuidadora Amanda Alves de Morais.
“Nos últimos momentos ele já tinha uma locomoção bem diminuída”, declarou o veterinário Fabrício Braga. “A aceitação da comida já foi diminuindo por isso a gente já foi acompanhando até a decisão de interromper a vida com o procedimento de eutanásia. A gente sempre vai medindo a ponto de não deixar o animal passar por um sofrimento.”
A jaula do Ceará vai ser ocupada pelo "tom", um tigre de bengala que pertence ao zoológico de São Paulo, mas estava vivendo ali do lado, no Zoo Safári. Ele está terminando o tratamento de uma artrite e, logo logo, vai poder receber as visitas na nova casa.