Políticos repercutem divulgação de relatório

Escrito por Redação ,

Brasília/Belo Horizonte.Após a divulgação da informação de que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizou a política de “execução sumária” de opositores do regime militar, vigente no governo anterior, políticos criticaram a atitude do então presidente militar.

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A pré-candidata do PCdoB ao Planalto, Manuela D'Ávila, afirmou que os documentos revelados perturbam todos que têm “uma história de luta pela memória e a verdade dos tenebrosos anos da ditadura militar”.

O ex-senador e hoje vereador em São Paulo Eduardo Suplicy (PT) disse que a revelação comprova o quanto os militares descumpriram a Constituição e as normas de direitos humanos. A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) escreveu que a ideia de que Ernesto Geisel havia sido “estadista” fica fragilizada. 

Minimização

Uma das poucas vozes dissonantes quanto ao tema, o pré-candidato do PSL à Presidência, deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), comparou as autorizações sumárias de Geisel a uma espécie de punição usada por pais contra filhos. “Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece”.