Chuva de meteoros será visível a olho nu na madrugada deste domingo (6)

Para observar o fenômeno, não será necessário utilizar aparelhos, basta olhar para onde nasce o sol

Escrito por Redação ,
Admiradores de fenômenos naturais têm um motivo a mais para ficar acordados na madrugada deste domingo (6), entre as 2h e as 5h – horário de Brasília. De acordo com o Observatório Nacional, uma chuva de meteoros denominada Eta Aquariids poderá ser vista a olho nu em todo o Brasil. O espetáculo na atmosfera é causado por um rastro de detritos deixado pelo Cometa Halley em sua última aparição, há 32 anos.
 
Para observar o céu neste domingo, não será necessário utilizar aparelhos, basta olhar para onde nasce o sol. O ideal é escolher locais sem interferência de luzes artificiais. "Mesmo com a Lua atrapalhando nestes períodos, vale a pena passar a madrugada observando, pois é possível que haja uma atividade acima da usual", orienta o astrônomo Marcelo De Cicco, doutorando do Observatório Nacional (ON).
 
De acordo com o ON, nesta chuva, o hemisfério sul é o mais favorecido, recebendo uma taxa em dobro de meteoros em relação ao norte e, portanto, sendo visível em todas as regiões do Brasil. Os meteoros deixam um risco luminoso no céu, popularmente chamados de "estrelas cadentes".
 
Fenômeno
 
As chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade.
 
Na prática, a cada passagem do Halley perto do sol, o cometa lança um novo rastro de detritos em seu fluxo orbital, perdendo massa. Esses fragmentos são mínimos (os meteoritos) e podem ser comparados ao tamanho de grãos de areia ou de cascalho. Mas em grande quantidade provocam um espetáculo no céu como se fosse uma explosão de pequenos raios. 
 
Em outubro, será possível ver novamente um espetáculo semelhante, pois a cada seis meses a Terra intercepta o caminho orbital do Cometa Halley. A próxima aparição do cometa na Terra será somente em 2061, já que ele passa no sistema solar da Terra a cada 76 anos.
 
Com informações da Agência Brasil