Assassino de Marielle teria deixado fragmento de digital

Os fragmentos não seriam suficientes para uma identificação direta pelo banco de dados da polícia, mas poderiam ser confrontadas com as de eventuais suspeitos

Escrito por Redação ,

Especialistas envolvidos na investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, teriam identificado fragmentos de digitais nas cápsulas de pistola 9 milímetros usadas no crime. 

A princípio, os fragmentos não seriam suficientes para uma comparação com impressões digitais armazenadas em bancos de dados da polícia. Mas poderiam, no entanto, ser confrontadas com as de eventuais suspeitos, segundo informou o jornal "O Globo". 

Afunilamento

Nesta terça-feira (10), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que as investigações sobre o assassinato de Marielle e Anderson afunilaram-se em um número menor de hipóteses e que há maior otimismo entre os investigadores sobre a resolução do crime.

"Você começa as investigações com um leque muito amplo de possibilidades. Depois, o leque se fecha, hoje está bem mais simplificado", comentou o ministro. Jungmann ainda disse que a polícia está "animada" com as possibilidade de solucionar a autoria do crime, não apenas dos que efetuaram os disparos contra as vítimas, como também os mandantes.