Ciro e Boulos atacam Bolsonaro

Escrito por Redação ,

Rio de Janeiro. Questionado por Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) voltou a criticar a política de repressão às drogas no debate de presidenciáveis, ontem, na TV Globo.

Boulos defende que usuários sejam tratados como questão de saúde, e não no âmbito do código penal. O tema permitiu que os candidatos criticassem Jair Bolsonaro (PSL), que defende o armamento da população como política de segurança. Ciro voltou a questionar o capitão reformado pela ausência no debate.

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"Não queremos dar a primeira arma ao jovem, queremos dar o primeiro emprego", completou Boulos, que pregou o uso de inteligência para combater o tráfico de armas.

Repreensões

Com a bandeira do antipetismo, o estilo do candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, foi alvo de repreensões do apresentador do debate William Bonner e dos candidatos Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB).

Bonner pediu a Alvaro Dias que não se movimentasse muito, porque estava saindo da marcação da câmera.

Haddad aproveitou a deixa e disse que o senador paranaense estava "atrapalhado" e que ele estava perdido em "relação ao tempo e ao espaço". Dias retrucou e disse que "não se engana sobre o PT".

Depois de dizer que Meirelles era cúmplice de corrupção, o presidenciável emedebista obteve direito de resposta.

"O candidato Alvaro Dias está bastante confuso, inclusive sobre o que é ficha limpa", disse o ex-ministro dos governos Lula e de Michel Temer (MDB-SP).