Vereadora Marielle

O assassínio da vereadora Marielle, na semana passada, abalou o País, obrigando a instalação no território fluminense de um regime de Segurança, comandado por militares competentes, incumbidos de restaurar a convivência pacífica dos que ali residem, após a fase onde predominaram crimes hediondos. Faltam à Polícia condições para combater os delinquentes, mesmo com a ajuda das Forças de Segurança, cuja presença não intimida os criminosos nas favelas cariocas.

O noticiário sobre esse bárbaro crime sensibilizou as correntes de opinião, deixando a comunidade perplexa ante algo que atingiu uma representante popular, no exercício do seu mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Até o instante da redação deste artigo, ainda não se conheciam os autores do delito, visto por muitos, como agressão ao regime democrático, inclusive, quando na Carta Cidadã se acham preconizados os direitos dos compatrícios. Fato ardiloso, sendo vigorosa a insatisfação dos concidadãos, numa comoção tal, que levou o povo às ruas para profligar contra esse astucioso atentado. Que se punam os responsáveis, civis ou militares, a fim de que não mais ocorram execuções similares a essa, em qualquer local do Brasil.

Os eleitores da vereadora, sem a líder maior, confiam em que o presidente Temer interceda no deslinde desse hediondo crime, que estarreceu a opinião pública, ecoando até no exterior. O País clama pela apuração deste ato, a fim de que os culpados sejam punidos, intelectual e materialmente. Um clamor domina os brasileiros, mesmo os residentes em recantos distantes do nosso território!

Mauro Benevides
Jornalista