Sobre as eleições

O Executivo e o Legislativo acham-se voltados para o pleito de outubro, como acontece em períodos competitivos, sobrecarregando o contexto político desses dois Poderes, nos quais as movimentações crescem para o êxito de candidatos pretendentes a cargos majoritários e proporcionais. No campo Executivo, cerca de uma dúzia aspira chefiá-lo, apontando programas, na busca de apoio de correligionários e simpatizantes para pontos nevrálgicos que se propõem a cumprir, desde que cheguem ao topo do poder.

Senadores e deputados procuram as bases, prometendo realizações, máxime aquelas referentes à Educação e à Saúde, fundamentais para as Unidades Federadas. Nos discursos que proferem, delineiam promessas, no intento de sensibilizar os eleitores, trazendo esperanças para as populações, em especial, as mais carentes. A TV e o Rádio, além das redes sociais, constituem-se os melhores veículos de comunicação, vez que os comícios ficaram obsoletos, levando-se em conta o maior alcance dos instrumentos televisivos e radiofônicos, que serviram de excelente palanque para a interação dos votantes com os candidatos. As agências de publicidade encarregar-se-ão das diretrizes para os pronunciamentos que mais vinculam os postulantes ao eleitorado, sobretudo nas pequenas e médias regiões do País. A cada disputa, os estrategistas atualizam sugestões, capazes de gerar o essencial num embate dessa magnitude, que é o voto espontâneo.

A disputa é renhida e exige engenho e arte, para a conquista dos sufrágios entre os mais variados segmentos sociais. A batalha é árdua, e o seu deslinde ocorrerá em 7 de outubro.

Mauro Benevides. Jornalista