Quando abril vier

No próximo dia 4 de abril, quando o Supremo Tribunal Federal voltará a se reunir, as expectativas, no País inteiro, dos círculos políticos e jurídicos dirigir-se-ão para o Órgão maior da Justiça brasileira. Na oportunidade, estará sob discussão se o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva será preso ou não, matéria que vem galvanizando as atenções dos brasileiros, integrantes de todos os segmentos da comunidade, atentos, na sequência, de um processo de interesse vital para o ex-titular do Palácio do Planalto, em passado recente.

As últimas definições, assentadas no Plenário Excelso, multiplicaram o número dos interessados, sequiosos por conhecer o deslinde de um questionamento entregue à consciência jurídica dos onze ministros, responsáveis por solver relevante pendência para os destinos do Brasil. Na última sessão, cada um dos componentes da Corte expôs, alentadamente, os seus pontos de vista, uns... Divergentes, outros... Convergentes, devendo a conclusão ocorrer na segunda-feira vindoura.

A defesa de Lula empenhou-se no sentido de resguardar o ex-presidente, com argumentos expendidos na tribuna oficial, a cargo de advogados hábeis, esperançosos de que uma vitória preliminar possa trazer mais ânimo para os embates futuros. Se uma das etapas foi ultrapassada, outras bem mais árduas advirão, exigindo competência de defensores experientes, que explanem os temas jurídicos, na busca de sensibilizar um Plenário cioso de suas funções, ao opinar sobre temática de explosivo conteúdo político. Assim, todos estão com "os nervos à flor da pele", ante indefinição de tamanha relevância.

Mauro Benevides. Jornalista