O novo marketing político

Nas eleições de outubro do ano passado, o novo marketing político digital se apresentou como “la prima-donna” para os resultados nas urnas e, consequentemente, para o futuro do País, em especial dos próximos quatro anos.

Em 2008, o cenário político foi impactado quando o então senador democrata Barak Obama decidiu apostar no marketing digital como principal meio de comunicação para sua campanha presidencial. O ponto de partida foi o Twitter, depois, o Facebook, MySpace e YouTube. Na sequência, sua equipe criou a “My Barack Obama”. A rede social tinha, além do perfil, eventos de campanha, postagens e prestação de contas das doações recebidas, estratégia bem-sucedida de SEO. No início da campanha, 83% das buscas sobre temas políticos não apontavam para o site oficial de Barack Obama, porém na reta final 60% não apenas apontavam para o site do candidato, mas o deixavam como o mais bem posicionado.

No Brasil, com o fim das doações por parte das empresas e os efeitos das ações da Operação Lava Jato, seria impensável uma guinada na estratégia. A novidade no marketing político digital no País foi o surgimento dos influenciadores digitais profissionais, que através da produção de conteúdo, influenciam seus seguidores nos meios digitais. No marketing digital convencional, não encontramos muitas restrições legais, porém no marketing político online, temos leis sobre o assunto, que se forem violadas, podem ocasionar, até mesmo, a cassação da candidatura.

A criação de aplicativos será a estratégia de contato e relacionamento com o público. Ainda em estágio inicial pelas equipes dos candidatos nas eleições brasileiras, as novas ferramentas disponíveis e as tecnologias indicam potencialidades e tendências futuras que devem se concretizar nos próximos pleitos, trazendo consigo surpresas aos observadores mais desavisados.


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