Novo Congresso e Previdência

Instalado, oficialmente, o novo Congresso, com a posse de senadores e deputados, o primeiro e grande desafio a ser enfrentado será, sem dúvida, a reforma previdenciária, tentada na gestão passada e procrastinada por conta dos empecilhos decorrentes de discordâncias insuperadas, em que pese o esforço de líderes qualificados, imersos na busca de soluções compatíveis com a realidade financeira, cercada de déficits imprevisíveis, exigindo uma pronta resolução.

A estratégia do Governo, configurada na série de contatos mantidos pela equipe do ministro Paulo Guedes, perdura insistentemente, numa tessitura de opções válidas, capazes de atender às exigências de um equilíbrio que reduza, substancialmente, o impacto da desproporcionalidade entre receita e despesa.

O Primeiro Magistrado, mesmo em meio à recuperação de golpe com que foi barbarizado na passada campanha eleitoral, não se esquiva de procurar alternativas viáveis, com vistas a ultrapassar obstáculos, em favor de algo reputado imprescindível para as finanças públicas.

Os parlamentares recém-empossados, demonstram disposição de colaborar nessa tarefa hercúlea, a fim de encontrar fórmulas salvadoras, que emergirão ao término dos entendimentos entre técnicos e políticos, nas Comissões e Plenários do Parlamento Nacional.

Cientificado, pari passu, do andamento das discussões abalizadas, o titular do Planalto confia em que, sem mais delongas, Executivo e Legislativo estarão irmanados nesta árdua missão, vital para readequar, nesse tocante, o Tesouro Nacional.

Neste primeiro semestre aguarda-se, pois, o almejado desfecho de impasse constrangedor, que exige de todos engenho e arte, para um equacionamento à altura da magnitude do angustiante problema.

Que se obre o milagre, como dádiva de articuladores competentes e sensíveis, em questões de relevância incomensurável.